Em 1999, a
A campanha teve momentos de instabilidade na fase de grupos, confrontos históricos nos mata-matas e atuações decisivas de nomes que entrariam para a história do clube.
Fase de grupos: início irregular e classificação no limite
O Palmeiras integrou o grupo 3 da competição ao lado do
A equipe, no entanto, enfrentou uma sequência negativa: derrota para o Olimpia (4 a 2), empate com o mesmo rival (1 a 1) e novo revés para o Corinthians (2 a 1), partida em que o goleiro Marcos assumiu a titularidade após lesão de Velloso.
A classificação veio na última rodada, com vitória por 2 a 1 sobre o Cerro Porteño, gols de Júnior Baiano e Arce. O Palmeiras avançou como vice-líder do grupo, com 10 pontos.
Oitavas de final: virada contra o atual campeão
O adversário nas oitavas foi o
Quartas de final: clássico com drama e brilho de Marcos
No primeiro duelo das quartas, o Palmeiras venceu por 2 a 0, com gols de Oséas e Rogério. O goleiro Marcos foi o destaque da partida. Na volta, o Corinthians devolveu o placar, levando a decisão para os pênaltis. Com uma defesa e uma cobrança desperdiçada pelo adversário, o goleiro garantiu a classificação.
Semifinal: derrota na Argentina e domínio no Palestra
Na primeira partida contra o River Plate, no Monumental de Núñez, o Palmeiras foi derrotado por 1 a 0, mas contou com nova atuação sólida de Marcos. No jogo de volta, o time paulista reverteu o placar com autoridade: 3 a 0, dois gols de Alex e um de Roque Júnior. A equipe voltava à final da Libertadores após mais de três décadas.
Final: equilíbrio, prorrogação e título nos pênaltis
A decisão foi contra o Deportivo Cali-COL. No primeiro jogo, na Colômbia, vitória dos mandantes por 1 a 0. Em São Paulo, o Palmeiras venceu por 2 a 1 no tempo normal. Gols de Evair, de pênalti, e Oséas, após o empate dos colombianos. Nos pênaltis, após cobranças desperdiçadas por ambos os lados, o erro de Zapata selou o título alviverde.
Números da campanha
Em 14 jogos, o Palmeiras somou sete vitórias, dois empates e cinco derrotas. Marcou 24 gols e sofreu 18. O título consolidou a imagem de Luiz Felipe Scolari como técnico vitorioso e transformou atletas como Marcos, Alex, Zinho, Evair e Paulo Nunes em ídolos definitivos do clube.
A conquista de 1999 permanece como uma das mais emblemáticas da história palmeirense, marcando a primeira vez em que o clube ergueu o troféu mais importante do continente