Após a demissão do diretor esportivo Magrão, o Inter busca uma reposição para o cargo. A saída do dirigente foi anunciada pelo presidente Alessandro Barcellos, neste domingo (11), depois do empate de 2 a 2 com o Athletico, pelo Brasileirão.
O desligamento do dirigente se deu em meio a polêmicas sobre um suposto conflito de interesses em uma contratação de atacante da base. Saiba mais.
Sem Magrão, que comandava a pasta do futebol no clube, agora o Inter vai atrás de um substituto para o cargo. No entanto, em razão da possível demora para encontrar o profissional ideal, o clube pode dividir as funções do departamento, segundo Barcellos.
“O que a gente faz agora, buscar reposição no departamento, não é uma função que você tenha prisionais fáceis de encontrar. Muitas vezes é melhor tentar completar perfis, a gente vai trabalhar isso e as funções no departamento serão redistribuídas, e buscar a partir da chegada do Bisol (novo vice-presidente de futebol), uma presença mais constante. A gente vem sendo cobrado muito por falar, por dar mais transparência”, afirmou o mandatário.
O clube não falou abertamente sobre o perfil do novo diretor esportivo, se será de um ex-ídolo com ligação com o clube, como era Magrão, que foi Campeão da Sul-Americana com o Colorado em 2008, ou de um executivo.
Apesar disso, no bastidor colorado, nomes como o de André Mazzuco, ex-executivo do Botafogo (SAF), Cruzeiro (SAF) e do Athletico, de D’Alessandro, ex-coordenador de futebol do Cruzeiro, e Abel Braga, ex-diretor técnico do Vasco, começaram a circular internamente.
Os dois últimos estão entre os maiores ídolos da história do Inter, o primeiro como ex-jogador campeão da Libertadores de 2010, e o segundo como ex-técnico campeão da América e do Mundo em 2006. Apesar disso, ambos não têm uma relação 100% plena com a atual direção colorada.
Ainda no Cruzeiro, em 2023, Dale disparou contra a Barcellos e uma dívida que o clube tem com ele. Já Abel, que deixou o cargo de treinador do Inter no início de 2021 em uma “ruptura” com o atual mandatário, também foi recentemente tentado para o cargo de dirigente.
Logo após a saída de Coudet em julho, o Inter procurou e recebeu uma negativa de Abel para atuar como coordenador técnico.