O presidente Julio Casares concedeu entrevista nesta terça-feira (14) e detalhou temas sensíveis em relação ao
O camisa 8 tem sofrido com frequentes lesões e enfrenta dificuldades para ter uma sequência de jogos. Conforme publicado pela Itatiaia,
De acordo com Casares, mesmo assim, a contratação do atleta é responsável. A patrocinadora máster do clube paga a maior parte do salário do jogador, que é um dos maiores do elenco.
“Acredito, sim, que o Oscar e outros são atletas cujas contrações são responsáveis Quando optou pelo São Paulo, ele estava sendo pretendido por outros grandes clubes do Brasil. A lesão dele tem intercorrências por razão de vários jogos, gramados diferentes. Contratação foi altamente responsável”, analisou.
“Ele foi realmente contratado junto da parceira, com poucos menos da metade aportada pelo patrocinador. Isso nos traz uma certeza que o nosso vínculo com Superbet, que á segunda maior patrocinadora do Brasil, é seguro”, seguiu.
O presidente também falou sobre as disputas políticas dentro do clube e potenciais “rachas” visando as próximas eleições. Julio Casares admitiu que há discordâncias internas, mas garantiu que os projetos de sucessão ao cargo serão tratados futuramente — em março de 2026.
“A divergência não significa racha, é o contrário. Ela nos traz uma solidez muito grande dos profissionais e dos colaboradores da instituição. Nosso foco é, nesse momento, buscar lutar por uma classificação da Libertadores. Por isso que todos os coordenadores políticos assinaram o termo, onde nós vamos discutir, a partir de março, uma sucessão, para definir em junho. Porque, com isso, você também vai contaminar um processo eleitoral, que é normal dentro de uma entidade”, iniciou.
“Temos que focar hoje no Brasileirão e, mais do que isso, planejar 2026. A política tem o momento certo. E todos os colaboradores e coordenadores assinaram esse termo, o que nos dá garantia. Divergência existe, às vezes você vê questões na mídia, e a gente sabe que é bem diferente do que acontece. Divergência em uma família existe, entre irmãos, irmãos que torcem para o mesmo time. Divergência existe entre setores em uma empresa”, disse.
A medida de abrir o centro de treinamento para uma entrevista coletiva com imprensa, que acompanhou parte do treinamento comandado por Hernán Crespo, faz parte de uma mudança na política interna do clube. Casares fez autocrítica e pretende estabelecer maior transparência no São Paulo.
“Temos que fazer alguns ajustes de rotas. Eu, quando questionei e trabalhei junto ao presidente da CBF e o diretor de arbitragem sobre transparência, tive que olhar para mim também. Então, você tem que abrir mais, dentro do que possível. Acho que isso foi uma questão de um ajuste de rota. Sempre é importante uma reflexão. Se eu estou cobrando uma entidade em transparência, eu tenho que olhar para a minha instituição”, concluiu.