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Dívida, investimento de Diego Fernandes e SAF: Casares é direto sobre finanças do São Paulo

Presidente tricolor concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (14)

Julio Casares, presidente do São Paulo, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (14)

Presidente do São Paulo, Julio Casares abriu o jogo sobre as finanças do clube nesta terça-feira (14). O mandatário abordou temas como dívidas, transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e investimentos externos.

De acordo com Casares, o Tricolor paulista reduziu a dívida em R$ 57 milhões neste ano, com previsão de superávit de R$ 20 milhões. Será divulgado um relatório detalhado sobre o tema — o clube passa por processo de reestruturação econômica e austeridade financeira.

“Reduzimos a dívida em R$ 57 milhões neste ano e temos previsão de quase R$ 20 milhões em superávit. O relatório será disponibilizado, assim como foi o relatório médico, amanhã ou depois de amanhã. A primeira parte do mandato foi tentar reconectar o torcedor com conquista. O segundo é priorizar a revelação da base, o que estamos fazendo, e os pilares financeiros de equalização dos da nossa dívida. Já tem bons resultados”, afirmou Casares.

“O FIDIC, funcionando muito bem, reduzir R$ 57 milhões de uma dívida nominal é algo muito importante. Você vê que as dívidas, quando de outros clubes estão subindo, a nossa é de baixa. Isso já é um sinal”, acrescentuou.

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Investimento de Diego Fernandes?

Existe a possibilidade de o empresário Diego Fernandes, responsável por intermediar a ida do técnico Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira, realizar investimentos no São Paulo. Casares, contudo, não recebeu contatos sobre o tema.

Em relação à transformação do São Paulo em SAF, Julio Casares fez ponderações e tratou o tema com cautela

“São Paulo Futebol Clube não pode ser movido por uma vontade única de um líder, de um presidente, de um diretor. Tem que haver um contexto. A SAF é uma cena maior, você dá a chave para o dono, que ele faz o que ele quiser”, iniciou.

“Temos exemplos em todas as SAFs. Algumas, a maioria ruins, aqui no Brasil, por questões jurídicas, de práticas esportivas discutíveis. É um processo. Esse caminho não é pessoal, personalista, ele tem que ser discutido. Uma coisa é entregar o clube com finanças ruins, outra é trazer um clube com um viés de equilíbrio e de baixa de dívida. Hoje são indicadores positivos, e que aí sim os investidores olham de outra forma. Eu não tenho dúvida que, se o São Paulo resolver, vai ter investidores com ótimas propostas”, seguiu.

“Conheço o Diego Fernandes do mercado, é um executivo empresário da área financeira. Mas nunca chegou nada, absolutamente nada. Então, estou apenas aguardando, mas não chegou nada. Conheço ele no mercado, não sei se ele tem essa aderência no futebol ou esporte”, finalizou.

Rafael Oliva é formado em Jornalismo pela PUC-SP, pós-graduando em Marketing e Mídias Digitais pela FGV e produtor audiovisual. Passou por Lance! e Câmara Municipal de São Paulo. Já cobriu o dia a dia de Santos, Palmeiras e diversos eventos esportivos na cidade de São Paulo. Na Itatiaia, cobre Palmeiras, São Paulo e outros esportes na capital paulista.

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