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Era esperado que o Verdão negociasse um dos volantes com características mais defensivas do elenco: Aníbal Moreno ou Emiliano Martínez. O River Plate fez proposta de 7 milhões de dólares (R$ 38,5 milhões na cotação atual) e fechou com o argentino. Isso abriu espaço para o time paulista reforçar o setor.
Fabinho foi sondado antes de a temporada terminar, mas o Palmeiras ouviu que o volante do Al-Ittihad, da Arábia Saudita, não desejava retornar ao Brasil.
Inicialmente, o interesse foi esfriado. Contudo, o ex-atleta do Liverpool se encaixa no perfil desejado: experiente, maduro e uma possível liderança para contribuir com os mais jovens do elenco. O Palmeiras sabe que a contratação de Fabinho envolve uma operação complexa.
No entanto, além de também envolver uma operação financeira complexa e cara, Gerson tem características mais ofensivas e não supriria a ausência de Aníbal Moreno.
Gerson em partida pelo Zenit, da Rússia
Palmeiras muda estilo de contratações
Um dos motivos pelos quais o Verdão perdeu a final da Copa Libertadores para o Flamengo foi a falta de experiência do elenco, segundo análise do técnico Abel Ferreira. Na avaliação do treinador, entre outros aspectos, o Rubro-Negro realiza contratações de jogadores mais “prontos” e tem um time mais maduro. Esse cenário fez o Palmeiras repensar a política de contratações.
Até a atual temporada, o Verdão priorizava jogadores jovens promissores, com margem para evolução e de experiência internacional — Paulinho e Vitor Roque, por exemplo.
O clube já iniciou a mudança na política com as chegadas de Andreas Pereira e Lucas Evangelista, únicos com mais de 25 anos entre os 12 reforços contratados em 2025. O interesse em Gerson, de 28 anos, e Fabinho, 32, reforçam a nova prioridade do Palmeiras na janela.
Apesar de desejar agregar experiência ao elenco, o Palmeiras faz buscas pontuais, pois já investiu quase R$ 700 milhões para montar a “espinha dorsal” do time atual. O Verdão pretende efetuar apenas pequenas correções na equipe.