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Abel reage à classificação do Palmeiras rasga elogios à atmosfera do Allianz Parque

Treinador português falou após a virada histórica contra a LDU-EQU, nessa quinta-feira (30), na semifinal da Copa Libertadores

Abel Ferreira, treinador do Palmeiras

Abel Ferreira elogiou a atmosfera criada pela torcida do Palmeiras nessa quinta-feira (30), na volta da semifinal da Copa Libertadores. Em entrevista coletiva, o português apontou como fundamental a participação dos torcedores na vitória por 4 a 0 contra a LDU-EQU, no Allianz Parque, em São Paulo.

“Eu já estou há tempo suficiente no Brasil e há tempo suficiente num clube que eu aprendi a gostar, que é o Palmeiras. E para conhecer como funciona o chiqueiro quando toda a gente está assim. Pena que não está sempre assim. Quando está assim é difícil, é pesado para quem vem aqui jogar porque eles empurram e nos ajudam”, iniciou o treinador.

Ao analisar o jogo, Abel entende que foi preciso transformar o duelo em um confronto tático e mental, com muito foco nas ações para buscar a virada.

“Foi um jogo tático e mental. Tínhamos que estar muito focados naquilo que foram as tarefas dos jogadores, que lá não conseguimos fazer. Eu acho que foi muito mais mérito do adversário do que fraqueza nossa”, apontou.

Noite mágica

Apesar do 3 a 0 sofrido na ida, no Equador, o português afirmou que confiava no elenco para o jogo da volta.

“Agora, como vos disse, esperávamos uma noite mágica, uma noite que nossos jogadores estivessem inspirados, todos prontos para entrar. Às vezes os jogadores ficam chateados porque acham que só são protagonistas quando iniciam o jogo... é uma mentalidade fraca. Não é assim que funcionam equipes profissionais e jogadores de caráter”, revelou o português.

Neste sentido, ele rasgou elogios ao elenco do Palmeiras. Ele entende que toda a engrenagem funcionou para a construção da maior virada em uma semifinal de Libertadores.

“Um elenco não tem só 11 jogadores, tem 23 no banco preparados para jogar. Ganhamos o jogo não só com os que entraram, que fizeram exatamente o que tinham que fazer. Uma circulação muito rápida da bola, largura máxima nos dois flancos para espaçar a linha de cinco. Os construtores de trás, mais o Andreas, bem amplos para obrigarmos a linha de três médios correr o jogo todo, eles não iam aguentar. Claro que ajuda ter oportunidades no começo”, apontou Abel Ferreira.

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Igor Varejano é jornalista formado pela UFOP. Tem experiência em esportes e cidades no rádio e em portais. Colaborou com Agência Primaz, Jornal Geraes e Rádio Real. Atualmente é repórter do Itatiaia Esporte.
Leonardo Parrela é chefe de reportagem do portal Itatiaia Esporte. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, colaborou com ge.globo, UOL Esporte e Hoje Em Dia. Tem experiência em diversas coberturas como Copa do Mundo, Olimpíada e grandes eventos.