Abel Ferreira elogiou a atmosfera criada pela torcida do 
“Eu já estou há tempo suficiente no Brasil e há tempo suficiente num clube que eu aprendi a gostar, que é o Palmeiras. E para conhecer como funciona o chiqueiro quando toda a gente está assim. Pena que não está sempre assim. Quando está assim é difícil, é pesado para quem vem aqui jogar porque eles empurram e nos ajudam”, iniciou o treinador.
Ao analisar o jogo, Abel entende que foi preciso transformar o duelo em um confronto tático e mental, com muito foco nas ações para buscar a virada.
“Foi um jogo tático e mental. Tínhamos que estar muito focados naquilo que foram as tarefas dos jogadores, que lá não conseguimos fazer. Eu acho que foi muito mais mérito do adversário do que fraqueza nossa”, apontou.
Noite mágica
Apesar do 3 a 0 sofrido na ida, no Equador, o português afirmou que confiava no elenco para o jogo da volta.
“Agora, como vos disse, esperávamos uma noite mágica, uma noite que nossos jogadores estivessem inspirados, todos prontos para entrar. Às vezes os jogadores ficam chateados porque acham que só são protagonistas quando iniciam o jogo... é uma mentalidade fraca. Não é assim que funcionam equipes profissionais e jogadores de caráter”, revelou o português.
Neste sentido, ele rasgou elogios ao elenco do Palmeiras. Ele entende que toda a engrenagem funcionou para a construção da maior virada em uma semifinal de Libertadores.
“Um elenco não tem só 11 jogadores, tem 23 no banco preparados para jogar. Ganhamos o jogo não só com os que entraram, que fizeram exatamente o que tinham que fazer. Uma circulação muito rápida da bola, largura máxima nos dois flancos para espaçar a linha de cinco. Os construtores de trás, mais o Andreas, bem amplos para obrigarmos a linha de três médios correr o jogo todo, eles não iam aguentar. Claro que ajuda ter oportunidades no começo”, apontou Abel Ferreira.
 
                 
 
 
 
 
