O presidente Osmar Stabile, eleito para comandar o Corinthians até o fim de 2026, abriu o jogo sobre o futuro de Fabinho Soldado, executivo de futebol do clube. O mandatário garantiu a permanência do dirigente, que vinha sendo alvo de pressão interna após episódios recentes no departamento.
Além de bancar Fabinho, Stabile revelou que, em um primeiro momento, não pretende nomear um diretor de futebol estatutário para o CT Joaquim Grava, prática comum na política corintiana.
“Neste momento, não terá diretor de futebol. Fabinho Soldado continua. Ele está mostrando, dentro do que vi, um bom trabalho. Dentro do que entendo de gestão. Alguns ajustes nós já fizemos. Ele está sempre pronto para atender os ajustes necessários. Ele está comprando essa nova filosofia de trabalho, de contratações dentro da nossa realidade. Ele se adaptou, se encaixou dentro do que a gente pensava. Temos que nos organizar, melhorar. O que era bom no passado não serve para o presente muitas vezes. Ele está participando, trabalhando dentro daquilo que a gente estabeleceu”, afirmou Stabile.
O presidente deixou claro que a nova diretriz do clube será apostar em jogadores da base e em reforços de baixo custo, descartando grandes investimentos diante do cenário financeiro delicado.
Stabile eleito presidente
O Conselho Deliberativo do
Stabile foi eleito com 199 votos, contra 50 de Antonio Roque Citadini. O terceiro candidato, André Castro, recebeu 14 votos. Um conselheiro votou em branco.
Com a manutenção de Stabile, a tendência é que o Corinthians preserve a base da diretoria que já vinha atuando nos diferentes departamentos.
Sócio da empresa Bendsteel, Stabile é conselheiro vitalício do clube desde 2006 e figura conhecida nos corredores do Parque São Jorge. Foi candidato à presidência em 2007 e 2009, sendo derrotado em ambas as ocasiões por Andrés Sanchez, da Renovação & Transparência. Também disputou como candidato a vice em 2012, 2018 e 2023.