No último sábado (13), o governador de Minas Gerais,
A nova lei também define que os setores sem cadeiras terão ingressos mais baratos do que as outras partes do estádio.
O projeto de lei de autoria do deputado Bruno Engler (PL),
A discussão da retirada de cadeiras no Mineirão teve início após torcedores do
Mas essa mudança vai realmente acontecer?
A sanção da lei não significa que todos os estádios tenham a obrigação de fazer um setor sem cadeiras. A medida apenas autoriza, no caso do Mineirão, que a Minas Arena faça essa mudança.
Porém, os torcedores podem se alegrar. O Cruzeiro e a Minas Arena, administradora do estádio, já mostraram interesse em voltar com a ‘geral’.
Quais os próximos passos?
Em maio, durante uma
Segundo Jacqueline, é preciso avaliar medidas de segurança e logística para o setor sem cadeiras como: viabilidade técnica da arquibancada, viabilidade das barreiras anti-esmagamento e da quantidade de público do setor, saídas de emergência, avaliação estrutural quanto a carga, necessidade ou não do aumento de catracas e avaliação do dimensionamento de sanitários.
Além do Governo de Minas Gerais, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), e o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte (COPCM-BH) também precisam aprovar a retirada das cadeiras.
Após a aprovação por todos os órgãos competentes e pela administradora, o Mineirão precisaria de um novo Laudo de Segurança e um novo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Custos
Um outro tópico a ser discutido, segundo o Ge, é o responsável pelos custos da obra. Apesar de ter o controle do Mineirão, a Minas Arena tem um contrato de utilização com o Cruzeiro, principal interessado na alteração da arquibancada.
Ainda em maio, Marcone Barbosa, diretor de marketing e comercial do Cruzeiro, teria dito que o clube e o Gigante da Pampulha estariam alinhados em relação à volta da geral.
Em junho, Pedro Junio, vice-presidente do Cruzeiro, reafirmou que as conversas com a Minas Arena sobre a retirada das cadeiras já estavam em andamento. Entretanto, o filho de Pedro Lourenço, dono da SAF cruzeirense, disse que são planos futuros, talvez para 2026.
“A gente viu o movimento da torcida e apoiamos o torcedor nesse movimento. O Cruzeiro já tem conversas com a Minas Arena sobre esse tema. Para a gente é importante, sabemos o quanto é difícil ir no estádio hoje, quanto é caro o ingresso e é difícil para o torcedor acompanhar o clube, o sonho dele é voltar, ter que tirar as cadeiras”, disse Pedro Junio à TV Globo.
“Na conversa com a Minas Arena, a gente espera ter um retorno mais breve possível. Acho que esse ano ainda não dá pra pensar nisso. Eu acho que esse ano é mais complicado, assim, pelas tratativas que a gente vê com a Minas Arena, pela discussão que ainda está tendo. Acho um pouco difícil, mas a gente espera que para o ano que vem teremos isso solucionado”, completou.
Copa do Mundo Feminina
A Copa do Mundo Feminina de 2027 será realizada no Brasil e pode ser um impasse para a retirada das cadeiras do setor amarelo do Mineirão. O Gigante da Pampulha é um dos estádios-sede da competição.
Segundo o regulamento da Fifa, nenhum estádio que sedia competições da federação internacional pode ter setores sem cadeira.
Segundo a apuração da Itatiaia, caso as cadeiras sejam retirada, elas terão que ser recolocadas para a disputa do Mundial de futebol de mulheres, entre os dias 24 de junho e 25 de julho de 2027.