Em meio à série de desfalques do
Após o jogo, o português citou as “limitações” no plantel contra o Leão como justificativa para as decisões que tomou. Segundo o mister, foi preciso segurar as trocas até o fim para garantir que quem estivesse desgastado pudesse sair, o que não se fez necessário.
“Em primeiro lugar, vocês sabem as nossas limitações para esse jogo. Tivemos seis jogadores que normalmente jogam de fora. Os dois laterais (William e Fagner), o Christian, o Kaiki, o Romero, mais o Marquinhos também. Tivemos que arranjar a equipe da melhor forma”, disse o treinador em entrevista coletiva.
“Nas substituições, mais do que da ordem estratégica, foi ver como eles aguentavam para a gente mudar. Com certeza que se tivéssemos hoje mais um meio-campista no banco, eu teria tirado o Lucas mais cedo, que estava com dificuldade. Eu tinha tirado um lateral-esquerdo e um direito, porque já estavam com alguma dificuldade. Eu não podia gastar as substituições antes de terminar o jogo. Se eu faço as substituições antes, depois, o Prates, como foi contra o Fluminense, poderia me fazer aquele sinal (de substituição), o Jonathan na direita também”, ponderou.
Leonardo Jardim seguiu a explicação e comentou que a partida contra o Mirassol teve um teor de superação maior do que em outras oportunidades.
“Tivemos que gerir até aguentar o fim. Quando chegou a cinco minutos do fim, já não tínhamos nada para fazer. Eles foram aguentando, no sofrimento, na dor. Foi isso que disse aos jogadores. Hoje não foi um grande jogo de futebol, foi mais no sofrimento. Tivemos muitas limitações e essas limitações tivemos que gerir da forma que gerimos”, argumentou Jardim.
“Eu acho que acabamos por gerir da melhor forma, porque se eu tivesse que meter o Gamarra na lateral esquerda ou alguém na lateral direita, talvez o Murilo, se tivesse que fazer essas trocas e se tivéssemos perdido o jogo, toda a gente diria que não tenho as soluções”, completou.
Matheus Pereira em Mirassol e Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro
Como Leonardo Jardim atuou contra o Mirassol
As únicas substituições do Cruzeiro na partida foram as entradas de Matheus Henrique e Lautaro Díaz nas vagas de Walace e Wanderson, já no segundo tempo.
Gabigol permaneceu no banco de reservas durante os 90 minutos, o que gerou questionamentos em parte da torcida. As outras opções no banco de reservas foram Léo Aragão, Marcelo Eraclito, Mateo Gamarra, Japa, Murilo Rhikman, Kaique Kenji e Bolasie.
Mirassol 1 x 1 Cruzeiro
O Cruzeiro saiu na frente com gol de Kaio Jorge, logo no início do primeiro tempo. O time celeste não segurou o resultado e sofreu o empate aos 20 minutos da etapa final, em golaço de Negueba.
Com o empate, o time celeste agora tem 38 pontos e está na terceira posição, já que foi ultrapassado pelo Palmeiras no último domingo (17). Os paulistas seguem em sexto, com 29 pontos.
O próximo jogo da Raposa será no sábado (23), às 18h30 (de Brasília), contra o Internacional, no Mineirão. O Leão, por sua vez, enfrentará o Fortaleza no domingo (24), às 18h30 (de Brasília), na Arena Castelão, em Fortaleza-CE.