Dois dias depois da goleada por 8 a 0 sofrida diante do
Na tarde desta quarta-feira (27), membros da principal torcida organizada do clube foram até o Barradão, durante o treino da equipe, para protestar e cobrar os atletas sobre o resultado.
Todo o grupo de jogadores, o técnico interino Rodrigo Chagas e dirigentes do clube ouviram os discursos das lideranças da organizada. Apesar de não haver registro de violência física, as falas foram duras.
Gabriel Oliveira, presidente da torcida organizada, liderou as cobranças. Em sua fala, destacou a insatisfação com a postura do time em campo, relembrou os recentes tropeços dentro do Barradão e criticou a atitude dos jogadores.
“Uma coisa é incompetência, mas covardia não dá para aceitar. Ao contrário de vocês, que têm uma vida maravilhosa, que recebem R$ 200 e R$ 300 mil em dia, o salário de vocês nunca atrasou aqui, tem torcedor que passa fome para estar no estádio”, disse Gabriel.
“São três empates aqui no Barradão tomando gol nos acréscimos. A gente estava achando que era incompetência, estava segurando a onda, pedindo calma. Mas depois do jogo do Flamengo ficou muito claro que não é incompetência”, acrescentou.
“Não é nem ruindade, é covardia mesmo. Vocês foram frouxos, são covardes com a gente. Isso não é aceitável. Vocês estragam a vida da gente. Vocês deveriam ter vergonha. Vocês tomaram 8 a 0 e não tiveram coragem nem de dar porrada”, complementou.
Horas depois, Gabriel reforçou o recado em publicação no Instagram, onde recebeu apoio dos seguidores, também insatisfeito com a postura dos jogadores e com o momento que o clube atravessa.
“O recado é simples: não aceitaremos mais fiascos. Se continuarem a envergonhar a camisa, pagarão o preço. A Torcida vem sofrendo com toda essa vergonha, e se for preciso, os jogadores sentirão esse sofrimento na pele”, escreveu.
O Vitória volta a campo neste fim de semana, quando enfrenta o