O Fluminense ainda vai esperar para saber qual o valor líquido que sobrará. Mas de qualquer maneira, o dinheiro já tem um destino definido e vai dar um alívio nas contas do Tricolor.
“Estão falando algo em torno de 40%, entre 35 e 40. Estamos batalhando para reduzir. Mas não estamos querendo pensar nisso agora. Dos valores que a gente recebeu, os custos de fretamento de avião e hospedagem são todos descontados desses valores que a gente recebe. Já sabíamos disso, tem que pagar os custos, imposto, premiação dos jogadores. Tudo isso faz parte, e faremos com o maior prazer. Ainda vamos ficar com uma quantia significativa. É uma premiação muito boa e digna da competição. A Fifa não faria nada diferente”, contou o presidente Mário Bittencourt para a TV Globo.
Por chegar na semifinal, o Flu levou R$ 113,8 milhões. O clube ainda recebeu 15,21 milhões de dólares (cerca de R$ 82,4 milhões) apenas pela participação na fase de grupos do torneio. No Grupo F, foram dois empates e uma vitória.
O Flu levou 2 milhões de dólares (cerca de R$ 10,8 milhões) pela vitória sobre Ulsan e mais 2 milhões de dólares (cerca de R$ 10,8 milhões) pelos empates com Borussia Dortmund-ALE e Mamelodi Sundowns-AFS.
O Tricolor garantiu mais 7,5 milhões de dólares (cerca de R$ 40,6 milhões) pela classificação para as oitavas de final, além de 13,12 milhões de dólares (cerca de R$ 71,09 milhões) pela vaga nas quartas ao eliminar a Inter de Milão-ITA.
Só com o Mundial, em prêmios esportivos, o Flu chegou ao recorde total de sua história, superando 2023. Naquele ano, o clube conquistou a Copa Libertadores, ficou em 7º no Brasileirão, caiu nas oitavas da Copa do Brasil e foi vice-campeão do Mundial e somou R$ 194 milhões.
O montante faturado pelo Tricolor se tornou a maior premiação da história de um clube brasileiro. Em segundo lugar aparece o Palmeiras, que foi eliminado uma fase antes. O time paulista se despediu com R$ 215, 9 milhões.
