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A defesa - sólida mesmo em outros momentos ruins da temporada - já não é segura. O ataque, com mudanças constantes, não tem “uma cara” sob comando de Davide Ancelotti.
O próprio treinador admite a oscilação do Botafogo, e não encontra explicações para a diferença no nível de atuação dentro da mesma partida como aconteceu contra o Mirassol.
“Difícil fazer uma análise. Não tem muita explicação. Precisamos de tempo para buscar explicações. Foi um primeiro tempo muito bom, jogamos nosso melhor futebol. E uma segunda etapa que desaparecemos”, respondeu Davide Ancelotti após a partida atrasada pela 12ª rodada da Série A.
Dentro de campo, Davide Ancelotti ainda não encontrou as soluções diante da reformulação do elenco alvinegro na janela de transferências, com mais de 20 chegadas e saídas.
O italiano, contudo, fez um diagnóstico que também faz os torcedores do Botafogo lembrarem de 2023. Na visão do técnico, o time não está reagindo bem às adversidades.
“Oscilar tanto é uma questão de mentalidade, nas adversidades não soubemos reagir bem. Hoje não tivemos uma reação boa na primeira adversidade. No último jogo contra o São Paulo, a gente jogou muito mal (...) Seguramente a imagem que temos que ter é a imagem da primeira etapa”, analisou Ancelotti.
“Temos que procurar manter esse nível de jogo mais tempo e saber priorizar dentro do jogo, saber ler dentro do jogo, quando é momento de saber defender bem, esse time sabe defender bem. Mas não perder a cabeça em um momento de dificuldade. Então com esse problema que temos, não temos continuidade, precisamos reagir bem às adversidades”, concluiu.
Até a próxima partida, Davide Ancelotti terá duas sessões de treinos, no CT Lonier, para trabalhar com o elenco. No sábado (20), o Botafogo recebe o Atlético no Nilton Santos pelo Brasileirão.
Esportivamente, o time tem como objetivo as classificações para a Libertadores e a Copa do Brasil de 2026. Enquanto isso, fora de campo, o clube vive um