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Davide Ancelotti reage às vaias e vê falta de concentração do Botafogo em empate

Após o empate com o Mirassol no Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro, parte dos alvinegros protestaram contra treinador e jogadores alvinegros

Davide Ancelotti, técnico do Botafogo, no Estádio Nilton Santos

O empate em 3 a 3 com o Mirassol, nesta quarta (17) no Nilton Santos, fez parte da torcida do Botafogo perder a paciência com Davide Ancelotti. Ao término do jogo, os alvinegros vaiaram e pediram a saída do treinador, que reagiu aos protestos dos torcedores.

“A pressão é normal. Meu trabalho é por resultados. A opinião da torcida, sempre temos que respeitar. Temos que ganhar jogos. Sei do trabalho que estou vivendo, sei da pressão que sentia no trabalho com meu pai (Carlo Ancelotti). Isso é parte do trabalho. Estamos vivendo um momento ruim, temos que melhorar com resultados. Temos que continuar com o trabalho. Eu desfruto o trabalho que faço”, afirmou Davide.

Após abrir 3 a 0 no primeiro tempo, o Glorioso “não voltou” do intervalo e sofreu três gols em 15 minutos. No fim, o Mirassol ficou mais próximo de virar o placar, mas parou por aí.

O treinador pediu “tempo” para analisar o que aconteceu, mas citou falta de concentração para sofrer três gols neste curto período.

“Difícil fazer uma análise. Não tem muita explicação. Precisamos de tempo para buscar explicações. Foi um primeiro tempo muito bom, jogamos nosso melhor futebol. E uma segunda etapa que desaparecemos”, respondeu Ancelotti, que voltou a ser questionado.

"É difícil de analisar. Precisamos de tempo para analisar o que aconteceu. Relaxamos. Três gols em 17 minutos, se você está concentrado, não acontece. Precisamos de tempo para analisar”, disse.

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Com o apito final, os alvinegros pediram a saída de Davide Ancelotti, entoou “time sem vergonha” e vaiou jogadores e o treinador.

Após a queda na Copa do Brasil e a atuação na derrota para o São Paulo, pelo Brasileirão, o jogo desta noite teve público de 5.859 pagantes (6.724 presentes) - o pior do clube na Série A.

Confira, abaixo, mais respostas de Davide Ancelotti, técnico do Botafogo:

Oscilação do Botafogo
“Oscila tanto, é verdade. É uma questão de mentalidade. Na adversidade, não reagimos bem. Hoje, não reagimos bem na primeira adversidade. Temos que melhorar isso, temos uma competição apenas. O que temos que procurar é manter o nível da primeira etapa, esse nível de jogo por mais tempo e saber ler dentro do jogo quando é o momento de defender bem. Esse time sabe defender bem e não perder a cabeça em momento de dificuldade.”

Jordan Barrera
“Quando voltar, vai treinar com o time e pode ajudar nas pontas. Pode jogar na direita, na esquerda, mas agora vai ficar com a seleção no Mundial Sub-20.”

Fragilidade da defesa do Botafogo
“A bola parada é um aspecto que temos que melhorar. A bola parada defensiva, escanteio, e também lateral. Foram dois gols de lateral (contra Mirassol e Bragantino). É uma questão de concentração. É verdade que nesse aspecto não temos a solidez que tivemos nos primeiros jogos. Temos que trabalhar para ser um time mais sólido em momentos de dificuldade.”

Como motivar o torcedor
“Com resultados, não com palavras. Ganhar jogos e jogar bem. Trabalhar para que o time jogue 90 minutos como na primeira etapa. Jogando bem, o torcedor volta a acreditar no time. Jogando como na segunda etapa, entendo o torcedor.”

Motivação do elenco
“Danilo sentiu um pequeno problema que segue com ele. Pediu substituição no intervalo. O elenco tem que se motivar, pois são profissionais. Ir para a Libertadores e Copa do Brasil é fundamental. Os jogadores sabem se motivar, são profissionais e jogam pelo Botafogo.”

A situação na Série A

Com o resultado, o Botafogo chega aos 36 pontos e é o atual quinto colocado. O Mirassol, com 39, é o quarto. Confira a tabela e a classificação do Campeonato Brasileiro!

Pela 24ª rodada do Brasileirão, o Botafogo volta a campo no sábado (20), quando recebe o Atlético no Nilton Santos. No domingo (21), o Mirassol enfrenta o Juventude no Maião.

Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.