Há exatos 100 dias no comando do
Dois fatores “pesam” a favor do técnico, por ora: as lesões que atingiram o elenco desde julho, quando foi contratado, e o ambiente no dia a dia do elenco. O trabalho da comissão técnica de Davide Ancelotti e a relação com os atletas são avaliados positivamente.
Diante da oscilação do time no Brasileirão, em meio às quedas precoces na Libertadores e Copa do Brasil, líderes do elenco, como Marlon Freitas, já manifestaram-se a favor da continuidade do trabalho de Ancelotti, quarto nome a dirigir o Botafogo na temporada.
Carlos Leiria e Cláudio Caçapa foram interinos, e Renato Paiva antecedeu o italiano.
As lesões também têm peso no trabalho de Davide Ancelotti. Contra o Flamengo, por exemplo, foram sete desfalques por lesão ou problemas físicos. Há baixas de “peso”, como Danilo, principal reforço para o segundo semestre, Neto - substituto de John - e Kaio - titular absoluto na defesa. O goleiro e o zagueiro estão fora da temporada.
Após a derrota no clássico, Ancelotti admitiu a “dificuldade”, mas afirmou que os desfalques não servem como desculpa. O treinador ainda reforçou o compromisso em alcançar o objetivo do Glorioso: a classificação para a Copa Libertadores de 2026.
"É uma dificuldade, mas não pode ser desculpa. Todos times têm desfalques. É se adaptar e procurar melhorar como treinador nas dificuldades”, respondeu.
“Estou aqui para cumprir um objetivo, estou feliz e contente. É uma experiência com dificuldades, mas estou muito empolgado para alcançar o objetivo. Gosto do ambiente (do clube), das pessoas dando tudo todos os dias”, concluiu o treinador do Botafogo.
Os números e marcas do Botafogo sob comando de Davide Ancelotti:
- Libertadores: queda nas oitavas de final para a LDU-EQU (1 a 0, no Nilton Santos, e 0 a 2, no Casa Blanca)
- Copa do Brasil: queda nas quartas de final para o Vasco (derrota nos pênaltis após empates em 1 a 1)
- Brasileirão: aproveitamento de 49% dos pontos (sete vitórias, quatro empates e seis derrotas)