De um lado, Vicent Kompany, ex-zagueiro belga. Do outro,
Kompany nasceu em 10 de abril de 1986 e, com 39 anos, é o técnico mais jovem do Mundial. Como zagueiro, fez parte da geração mais vitoriosa do Manchester City entre 2008 e 2019.
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Filipe Luís é 244 dias mais velho: nasceu em 9 de agosto de 1985. O ex-lateral-esquerdo fez carreira no Atlético de Madrid, atuou por Chelsea e Ajax e aposentou no Flamengo, em 2023.
Os caminhos até o Mundial
As ascensões de ambos são “meteóricas” até o Mundial de Clubes. Depois de dirigir o Sub-17 e Sub-20 do Flamengo, Filipe Luís assumiu o time principal em setembro de 2024.
Perto de completar um ano de trabalho, o treinador já acumula títulos (Copa do Brasil, Supercopa e Carioca) e se destaca por não abrir mão do “DNA do Flamengo” e de suas ideias.
Apesar da pouca idade, Kompany teve experiências prévias antes de assumir o Bayern de Munique em julho de 2024. Dirigiu o Burnley, da Inglaterra, e o Anderlecht, da Bélgica.
Guardiola é fonte de inspiração
Pep Guardiola, técnico histórico com passagens por Barcelona e Bayern de Munique e atualmente no Manchester City, é fonte de inspiração tanto para Kompany quanto para Filipe Luís.
Em diversos momentos, ambos já falaram com admiração sobre o estilo de jogo proposto pelo treinador espanhol, mas as histórias de ambos com Guardiola são distintas.
Como capitão do City, Kompany trabalhou com Pep Guardiola por três temporadas na Inglaterra. O dia a dia no clube teve impacto decisivo na decisão de seguir carreira como técnico.
“Ele certamente foi alguém que me motivou a querer ser treinador e significou muito na minha carreira como jogador. Ele foi muito importante no meu olhar para o jogo de uma maneira diferente, como foi para muitos jogadores e muitos outros técnicos”, afirmou Kompany à “BBC” em 2022.
Filipe Luís, por sua vez, “sofreu” nas mãos do treinador. Como titular do Atlético de Madrid, o lateral-esquerdo enfrentou várias vezes o histórico time do Barcelona de Pep Guardiola.
“Eu tentei, junto com o meu auxiliar, criar um modelo aonde a pessoa se sentia identificada e tudo mais, mas principalmente a forma de atacar o que eu mais sofri no campo, o que mais me fizeram sofrer no campo. E quem mais me fez sofrer no campo foi o Guardiola”, disse Filipe Luís em abril de 2025.
"(Guardiola) é a referência, mudou o futebol, e claro que nos inspira a todos. Cada treinador jovem vem com ideias e conceitos novos, eu não tenho vergonha de falar que copio o treinador de fora, eu copio o treinador do Brasil, coisa que eu vejo e acho interessante, e tentamos copiar e colocar no nosso modelo”, concluiu.