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Jogadores do Fortaleza criticam gramado do Castelão após vitória na Sul-Americana

Campo passou por mini reforma para poder ser aprovado pela Conmebol, mas atletas avaliam que ainda não está bom e pedem atenção do Governo do Estado

Lucero finaliza para o segundo gol do Fortaleza sobre o Trinidense pela Sul-Americana

O gramado da Arena Castelão passou por uma mini reforma depois de a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) vetar o campo para jogos do Fortaleza pela Copa Sul-Americana. Após vistoria houve liberação, mas os atletas continuam desaprovando o piso.

“Acho que precisava ter uma força tarefa dos dois clubes que jogam aqui, Fortaleza e Ceará, pela melhoria do gramado. No ano passado um funcionário nosso, o Ednaldo, conseguiu melhorar o gramado, esperamos nos próximos dias uma definição sobre isso, até uma chance de o Ednaldo voltar a trabalhar no gramado. Esperamos uma iniciativa do Estado, de continuar colaborando”, disse o zagueiro Titi, um dos capitães do Fortaleza, após a vitória de 2 a 1 sobre o Sportivo Trinidense-PAR, na noite desta quarta-feira (29).

Para preservar o gramado do Castelão, a diretoria do Fortaleza decidiu mudar o local do confronto contra o Athletico-PR no próximo domingo (2), pela 7ª rodada da Série A do Brasileiro, para o estádio Presidente Vargas, o PV, na região central da capital cearense e que tem capacidade para 20 mil espectadores. No Castelão cabem 60 mil pessoas.

“O gramado não está bom, vocês olhando lá de cima pode parecer, mas não está. A bola quica muito, às vezes é muito difícil jogar nesse gramado”, disse o zagueiro Brítez.

O Castelão é administrado pelo Governo do Ceará, responsável, portanto, pela manutenção do gramado. Nas últimas semanas várias tentativas de melhorias foram feitas, mas não surtiram o efeito que os jogadores do Fortaleza queriam.

Em 2023, também depois de um veto da Conmebol ao Fortaleza para jogo da Copa Sul-Americana, o clube conseguiu convencer o governo de permitir que o funcionário que cuida do campo do centro de treinamento do Pici, na sede do clube, ajudasse na manutenção. Ednaldo Almeida fez o trabalho, que pode se repetir em 2024.

O Ceará, que está disputando a Série B do Brasileiro, também deve marcar algumas de suas partidas para o estádio Presidente Vargas.

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.