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CEO do Fortaleza diz que identificaram mais de 1.200 lesões nos atletas após ataque

Seis jogadores ficaram feridos depois do atentado sofrido pela delegação no Recife, na semana passada, após jogo contra o Sport

CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz dá entrevista no desembarque da delegação após sofrer atentado

Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, disse que exames mais detalhados nos seis jogadores feridos no atentado sofrido pela delegação do Fortaleza na semana passada, no Recife, mostraram mais de 1.200 lesões. A maioria por estilhaços de vidro ou do artefato lançado contra o ônibus.

No sábado (24), o zagueiro Titi fez uma pequena cirurgia para a retirada de um fragmento que estava preso em sua perna desde quinta-feira. Ele não tem data para voltar a treinar.

“No exame feito pelo departamento médico foram detectadas mais de 1.200 lesões corporais nesses jogadores. Eu sei o que eu vivi e o que eu estou vivendo aqui no Pici [sede do clube], no dia a dia, de ver jogador chorando, saber de familiar de jogador que está chorando, funcionário. Essa dor eu não quero com outros times”, disse no sábado (24) Marcelo Paz, após treino que foi aberto aos torcedores. Mais de 3,5 mil pessoas compareceram ao Pici.

Na madrugada de quinta-feira (22), o ônibus que levava a delegação do Fortaleza da Arena de Pernambuco, na região metropolitana do Recife, até o hotel foi atacado por cerca de 100 pessoas na BR, a 8km do estádio, após o 1 a 1 contra o Sport, pela Copa do Nordeste. Uma bomba caseira e pedras foram arremessadas por torcedores rivais, quebrando vidros e ferindo seis jogadores.

O lateral Gonzalo Escobar levou uma pancada na cabeça, por um fragmento maior, chegou a ter perda de consciência e deu entrada no hospital direto à UTI, por precaução. Os outros cinco tiveram escoriações: o goleiro João Ricardo, o lateral Dudu, os zagueiros Brítez e Titi e o volante Lucas Sasha.

A polícia continua investigando, diz ter identificado alguns dos autores do crime, mas até agora ninguém foi preso. O Sport foi proibido pelo tribunal desportivo de ter torcedores nos estádios em jogos organizados pela CBF até o caso ser julgado.

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.