Ídolo do
Ainda pelo Fla, o ex-goleador também decidiu o Brasileirão de 1982. Contra o Grêmio, no triunfo por 1 a 0 em Porto Alegre, ele anotou o tento do título. Na temporada anterior, havia feito dois dos três gols na vitória por 3 a 0 sobre o Liverpool, na decisão do Mundial Interclubes de 81. Aquela equipe tinha Zico como “maestro” do meio de campo.
Devido a duas contusões, o “Artilheiro das Decisões” ficou fora de duas edições da Copa do Mundo de seleções. Em 1978, na Argentina, lesionou-se durante treinamento. Em 1982, seria substituto de Careca no time comandado por Telê Santana, mas, mais uma vez, viu o sonho ficar pelo caminho.
Carrasco do Galo em 1980, quando foi o autor do título do Campeonato Brasileiro do Rubro-Negro Carioca, Nunes também fez história pelo clube mineiro. Após período ruim no Santos, ele acabou desembarcando em Belo Horizonte defender o Alvinegro.
Média melhor que Hulk e Paulinho
Apesar do pouco tempo de Atlético, onde fez 39 gols em 58 jogos disputados (0,62 gol por jogo), Nunes teve média superior a de Hulk e Paulinho, dois ídolos do atual elenco. O primeiro, tem 0,52 gol/partida; o camisa 10, por sua vez, aparece com 0,47.
Feito pelo Atlético
Campeão mineiro em 1986, o ex-atacante foi o artilheiro da edição e, desde então, jamais foi ultrapassado por qualquer outro jogador. Nem mesmo pelo amigo Reinaldo, maior artilheiro da história do Atlético, com 255 gols marcados.
Com os 26 tentos marcados, Nunes se tornou o quinto goleador-máximo da competição estadual. Passados 38 anos, segue “intacto” na posição.
Maiores artilheiros do Campeonato Mineiro:
- Ninão - 43 gols (1928)
- Ninão - 33 gols (1929)
- Mário de Castro - 27 gols (1927)
- Miltinho - 29 gols (1960)
- Nunes - 26 gols (1986)