Gestor da SAF do
O dirigente não se aprofundou em detalhes, mas destacou que seria uma parceria entre a Raposa e o município administrado pelo prefeito João Marcelo Dieguez (Cidadania).
“A gente tem proposta do prefeito de Nova Lima para fazer estádio ali nas margens. Estádio para 40 mil pessoas, ele disse que está com recurso para fazer”, revelou Pedrinho em entrevista a O Tempo.
Apesar da possibilidade, Pedrinho ponderou que não vê o Cruzeiro fora do Mineirão. Crítico do contrato que o clube celeste tem com a Minas Arena, administradora do estádio, o empresário reforçou que é preciso encontrar uma alternativa boa para os dois lados.
“Não vejo o Cruzeiro sair do Mineirão, mas tem que adequar a conta do Mineirão. O Mineirão, qual é a atividade fim do estádio? Futebol. O Atlético tem o estádio dele, se o Cruzeiro sair, acabou o que para o Mineirão? América tem o estádio dele. O Mineirão tem que ser a casa do Cruzeiro, a casa de todos os times de Minas Gerais. O estádio é do governo, mas eles têm esse contrato até 2037. Espero que resolva”, comentou o administrador.
O acionista da SAF praticamente descartou que o Cruzeiro construa um estádio por conta própria. Lourenço destacou
“Nós fazermos (estádio), não. É parceria. Dentro da realidade, temos que pagar a conta de 600 milhões. Temos que ter o Mineirão, adequar com a administração. Fazer uma adequação que atende as duas partes”, projetou.
Relação entre Cruzeiro e Mineirão
O atual vínculo para que o Cruzeiro jogue no estádio vai até o fim deste ano. Pedrinho quer renegociar os termos para o próximo contrato.
Por meio de Parceria Público Privada (PPP), a empresa Minas Arena tem contrato de concessão com o Estado de Minas Gerais para administrar o Mineirão até 2037.
“Eu comecei a ver as despesas do Mineirão, é insuportável. Se você tem uma renda de R$ 2 milhões, sobra R$ 300 mil”, desabafou Pedrinho ao programa Os Donos Da Bola, em fevereiro.