O Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) julgou nesta terça-feira (25) os envolvidos do Cruzeiro em polêmicas no clássico com o Atlético, na sétima rodada da fase de classificação do Campeonato Mineiro.
O atacante Gabigol levou um jogo de suspensão, já cumprido, pelo cartão vermelho recebido na partida do dia 9 de fevereiro. O jogador acertou uma cotovelada no rosto do zagueiro atleticano Lyanco ainda no primeiro tempo.
O CEO Alexandre Mattos foi suspenso por 30 dias. O dirigente levou duas punições de 15 dias cada, já que foi incurso em dois artigos. Ele, no entanto, foi absolvido da multa de R$ 5 mil.
Mattos foi denunciado pela procuradoria do TJD-MG por ter xingado o árbitro Felipe Fernandes Lima e por ter invadido o espaço destinado ao árbitro de vídeo.
Durante o intervalo da partida, o dirigente foi até o vestiário da arbitragem e fez críticas aos responsáveis pelo apito.
Em súmula, o árbitro Felipe Fernandes de Lima revelou que Mattos, “muito exaltado”, proferiu as seguintes palavras:
O próprio Cruzeiro também foi punido com multa de R$ 1 mil por conta de arremessos de objetos no gramado.
Denúncia relacionada a Mattos
Mattos foi enquadrado em dois artigos do CBJD. O primeiro é o 258-B, que fala sobre “invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou o local da partida, prova ou equivalente, durante sua realização, inclusive no intervalo regulamentar”.
O segundo é o 258, inciso II. Este fala sobre “desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”.
Denúncia relacionada a Gabigol
O atacante celeste foi enquadrado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala sobre “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”. O camisa 9 poderia ser punido com suspensão de até 12 partidas.