Mesmo empolgado por reconduzir o Racing a uma decisão internacional após 32 anos, o técnico Gustavo Costas pediu pés no chão contra o Cruzeiro na final da Copa Sul-Americana. A partida será em 23 de novembro, às 17h (de Brasília), no Estádio General Pablo Rojas, em Assunção-PAR.
“Não ganhamos nada ainda. Chegar a uma final é algo lindo. Mas a final não se joga, se ganha”, avisou o comandante de 61 anos.
Ambição anunciada na apresentação
O Racing amarga 36 anos sem conquistar um título internacional. Quando assumiu o clube no lugar de Fernando Gago, em 18 de dezembro do ano passado, Costas definiu que conquistar um torneio internacional era a sua grande ambição.
“Temos que ganhar uma Copa. Tomara que possamos alcançar com o Racing coisas importantes. É o sonho da minha vida”, disse Costas, há 11 meses.
Nessa quinta (31), após eliminar o Corinthians, ele se mostrou confiante em cumprir o sonho.
“Estamos a um passo. Racing necessita algo internacional. Aqui não importa Gustavo Costas, nenhum técnico. Temos que levar o Racing ao ponto mais alto. O mais importante é o Racing”, declarou.
O treinador ainda agradeceu a festa feita pela torcida no Cilindro para receber os jogadores e também todo o apoio dado ao longo da batalha contra o Corinthians.
“Temos que jogar juntos, como foi nesse jogo. O apoio da torcida foi extraordinário. A recepção do time em campo foi comovente. Eles ganharam o jogo. Estou orgulhoso do grupo. Agora, temos que colocar o Racing no ponto mais alto”, finalizou Gustavo Costas.
História no Racing
Mascotinho na infância e cria da base do Racing, Gustavo Costas está na história como o jogador com mais partidas pelo clube. Foram 337 apresentações e nove gols.
Como técnico, esta é a quarta passagem pelo Racing. As anteriores foram em 2000, 2007 e 2008. Em nenhuma delas ele foi campeão.
O treinador também dirigiu Guaraní-PAR, Alianza Lima-PER, Cerro Porteño-PAR, Olimpia-PAR; Al-Nassr-SAU; Barcelona de Guayaquil-EQU; Santa Fe-COL; Atlas-MEX; Al-Fayha-SAU; Palestino-CHI e Seleção Boliviana.
Costas conquistou, como técnico, duas Ligas do Equador, uma Liga Colombiana (Finalización) e uma Supercopa da Colômbia.
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