Cruzeiro de 2024 tem 8 grandes coincidências com time de 1997, campeão da Libertadores

Em busca do primeiro título da Copa Sul-Americana, milhares de cruzeirenses já se organizam para marcar presença em uma final continental depois de 15 anos. Em relação ao último título internacional do clube, em 1997, o time de Fernando Diniz tem oito grandes coincidências para acreditar que vai levantar o troféu em Assunção, no Paraguai.

Garantido na decisão, o Cruzeiro entrará em campo no dia 23 de novembro (sábado), às 17h (de Brasília), contra o Racing, da Argentina, no Estádio La Nueva Olla.

Início ruim na fase de grupos

Na campanha do bicampeonato da Copa Libertadores, há 27 anos, o Cruzeiro não venceu os três primeiros jogos da fase de grupos. À época, os mineiros foram derrotados pelo Grêmio (2 a 1), pelo Alianza Lima (1 a 0) e pelo Sporting Cristal (1 a 0).

Já em 2024, pela Sul-Americana, o cenário se repetiu para o Cruzeiro contra a Universidad Católica (0 a 0), Alianza (3 a 3) e Unión La Calera (0 a 0). Os empates deixaram a equipe extremamente pressionada para o “returno” da fase de grupos.

“Remontadas” na fase de grupos

Tanto em 1997 quanto em 2024 o Cruzeiro avançou da fase de grupos ao vencer os três últimos jogos.

Pênaltis nas oitavas de final

Em 1997, pelas oitavas de final da Libertadores, o Cruzeiro eliminou o El Nacional, do Equador, em cobranças de pênaltis. A definição só saiu após derrota por 1 a 0 no jogo de ida, em Quito, e vitória por 2 a 1, em Belo Horizonte. No Mineirão, os comandados de Paulo Autuori cobraram melhor as penalidades e venceram por 5 a 3.

Nesta temporada, pelas oitavas da Sul-Americana, o Cruzeiro repetiu a dose na série contra o Boca Juniors. Depois de ter perdido para os argentinos por 1 a 0, em Buenos Aires, o time então comandado por Fernando Seabra fez 2 a 1, em Belo Horizonte, e avançou dentro do Mineirão em cobranças de pênaltis. Dessa vez, o resultado ficou 6 a 5.

Vitória por 2 a 0 nas quartas

Durante a campanha do bi da Libertadores, o Cruzeiro encaminhou a vaga para a semifinal ao vencer o Grêmio por 2 a 0, em BH, no primeiro jogo das quartas.

Este ano, a vítima no jogo de ida, também com vitória por 2 a 0, foi o Libertad. As equipes mediram forças no Defensores del Chaco, em Assunção.

Atacante que veio da Europa fez 4 gols no mata-mata

Outra coincidência que chama a atenção nas campanhas do Cruzeiro é que os centroavantes, ambos com passagem rápida pela Europa, marcaram quatro gols no mata-mata.

Em 1997, Marcelo Ramos deixou o PSV, da Holanda, e marcou duas vezes contra El Nacional (oitavas de final) e Colo-Colo (semifinal), enquanto Kaio Jorge, ex-Juventus, da Itália, balançou as redes duas vezes diante do Libertad (quartas de final) e do Lanús (semifinal).

Vaga na final saiu fora de casa

Na semifinal da Sul-Americana deste ano, o Cruzeiro venceu o Lanús, na Fortaleza, em Lanús, para avançar à decisão. Em 1997, o clube celeste chegou à final após eliminar o Colo-Colo, no Monumental do Chile, em Santiago.

Troca de treinador no primeiro jogo

Para ser bicampeão da Libertadores, o Cruzeiro promoveu uma troca de treinador logo após o primeiro jogo da fase de grupos, o que também aconteceu nesta temporada.

Em 1997, Oscar Bernardi deixou o cargo logo depois do duelo com o Grêmio. Em 2024, foi a vez de Nicolás Larcamón comandar o time só uma vez na Sul-Americana. Demitido antes da segunda rodada da fase de grupos; o argentino foi substituído por Fernando Seabra.

Adversário na final veste azul claro e branco

O destino colocou o Cruzeiro novamente em uma decisão continental contra um time que veste as cores azul e branco.

Adversário dos mineiros na fase de grupos de 1997, o Sporting Cristal também mediu forças contra o Cruzeiro na final; em 2024, depois de eliminar o Corinthians, o Racing será o rival celeste.

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