Ex-árbitro de futebol, Sandro Meira Ricci voltou a abordar um dos lances mais polêmicos da carreira: pênalti marcado a favor do Corinthians contra o Cruzeiro no Campeonato Brasileiro de 2010, em jogo no Pacaembu, em São Paulo. Hoje gestor da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), Ronaldo converteu a penalidade, e o Timão venceu por 1 a 0.
À época, o lance enfureceu os cruzeirenses, e Ricci é alvo de questionamentos desde então. Aos 41 minutos do segundo tempo, o zagueiro Gil subiu com o
“Eu não acho, eu tenho certeza que foi, velho. Eles podem questionar várias outras coisas, não esse lance (...) O corinthiano continua achando que é pênalti, e o cruzeirense achando que não é, e vão morrer assim. Não tem o que falar, eu posso falar o que quiser, justificar o que quiser, mostrar a imagem que quiser, que não vai ser pênalti para o cruzeirense e vai ser pênalti para o corinthiano, e é assim que é a vida de juiz”, afirmou Ricci, em participação na última quinta-feira (27) no Charla Podcast.
O Corinthians ganhou o jogo da 35ª rodada da Série A de 2010 e assumiu a liderança provisória após o confronto direto pela ponta da tabela. Ao fim daquele Brasileirão, o Fluminense foi o campeão com 71 pontos, com o Cruzeiro sendo vice com 69 e o Timão terceiro com 68.
O lance ainda resultou na expulsão de Gil, após aplicação do segundo cartão amarelo. O volante cruzeirense Fabrício, inclusive, deixou o gramado e teve de ser substituído pelo atacante Wallyson, que entraria no lugar do também atacante Thiago Ribeiro.
“O que aconteceu naquele jogo é que eu estava com dois assistentes muito experientes também que tiveram decisões polêmicas de dar impedimento que não tinha sido, não tinha VAR, dar impedimento que não tinha, não sei se foi um de cada lado, ou só um. Então, acabaram que as decisões não foram favoráveis ao Cruzeiro, isso é fato”, pontuou Ricci, posteriormente.
“Algumas decisões técnicas, por exemplo, de impedimento mal marcado, não saiu gol nem nada, mas poxa, poderia ter saído, e o torcedor não aceita isso como erro de campo. Ele acha que tem uma parada, conspiração, e é o preço que a gente paga quando a gente está envolvido em uma polêmica, mesmo tendo acertado, e quando a gente erra também, de ser julgado como desonesto”, completou.
Leia também: