O Atlético foi até a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nessa quarta-feira (26). Incomodado com a postura dos árbitros em jogos do Alvinegro, o executivo Rodrigo Caetano, acompanhado do gerente Victor e de Sálvio Spínola, consultor do clube, foi até o Rio de Janeiro, mas levou ‘bolo’ do presidente da comissão.
Nesta quinta-feira (26), o ‘homem-forte’ do futebol no Galo concedeu entrevista coletiva à imprensa e destrinchou detalhes do encontro.
“Tivemos lá ontem. Eu, Victor e levamos nosso consultor de arbitragem que é o Sálvio Spínola. Levamos como pauta todos os lances que o Galo se sente prejudicado. Esta agenda já estava marcada antes do gol anulado do Kardec. Marcamos via Federação Mineira, diretamente com o Seneme, mas por algum compromisso, ou por talvez não entenda a importância que o clube tem, ele não estava. Ele terceirizou”, disparou Caetano.
“O gerente do VAR, Péricles Bassols, nos explicou toda a metodologia, refez todas as linhas, mas, de prático, nada mudou na nossa visão. São critérios totalmente distintos. Nos sentimos prejudicados e oficializamos que não vamos nos calar. Isso foi avisado”, foi além.
Perseguição a Hulk
Outra reclamação feita pela diretoria atleticana foi em relação a uma suposta perseguição ao atacante Hulk, agora ex-capitão do Galo. Só em 2023, ele recebeu 17 cartões amarelos.
“Lances em que o VAR chama o árbitro em outros jogos e nos nossos não, têm sido frequentes. Sobre o Hulk, não há outro termo que não seja perseguição com ele. Um jogador internacional, um dos nossos capitães. Levamos imagens comparativas em relação a outros atletas. Vimos nas duas semifinais da Copa do Brasil que, se fosse o Hulk reclamando, certamente teria saído de camburão. Não vamos mais tolerar isso. Esta distinção é com o Hulk e com o Galo”, finalizou Caetano.
