Hulk finalmente fará sua estreia na atual edição da Libertadores. Fora do primeiro duelo contra o Carabobo, na Venezuela, o artilheiro do Atlético na temporada, com sete gols anotados, estará em campo nesta quarta-feira (1), quando o alvinegro busca a vitória para avançar à terceira fase do torneio de clubes mais importante da América do Sul.
Nesta terça (28), véspera da partida marcada para 21h30 (de Brasília), no Mineirão, o camisa 7 concedeu entrevista coletiva na Cidade do Galo e falou sobre o “jogo da vida” que o elenco terá pela frente no Gigante da Pampulha. No confronto de ida, em Caracas, o zero não saiu do placar. Com isso, qualquer novo empate levará a decisão da vaga para as penalidades.
“Sofri pra caramba em casa. É sempre mais difícil quando estamos do outro lado. Prefiro estar em campo quando posso ajudar. Foi um jogo bastante truncado. Sabíamos que eles iam se defender, mas nem tanto. Tivemos chances, mas não conseguimos mexer no placar. Dois dias depois daquela viagem longa, conversei com o pessoal e tive conhecimento que o gramado estava muito ruim. Pela televisão, às vezes não percebemos isso. E atrapalha muito nas ações, para dominar a bola, acelerar o jogo, e isso dificulta. No Mineirão será diferente porque o gramado está muito bom”, destaca Hulk, que não viajou a Caracas por ter sido diagnosticado com Covid-19.
“Nossos adversários encaram os jogos contra a gente como final, com todo mundo querendo nos derrotar, e isso acaba sendo jogos perigosos. Queremos jogar bonito, ganhar bem, abrir o sorriso e a empolgação dos torcedores. Sei que estamos devendo, mas esta ansiedade de querer tanto pode estar atrapalhando. Tenho convicção que amanhã é dia de fazer um grande jogo, respeitando o Carabobo, que não é uma equipe boba”, foi além.