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Casagrande detona fala de Leila Pereira sobre jogadores ‘velhos': ‘Preconceituosa’

Presidente do Palmeiras defendeu gramado sintético e criticou posicionamento de atletas contrários ao campo artificial

Leila Pereira foi criticada por Casagrande

Ex-jogador do Corinthians e comentarista de futebol, Walter Casagrande criticou a entrevista de Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Ele afirmou que a fala da mandatária alviverde sobre jogadores com idade avançada foi “preconceituosa”.

Na última quarta-feira (12), Leila afirmou que o movimento contrário ao campo artificial partiu de jogadores “velhos”, que “deveriam ter parado de jogar futebol em vez de reclamarem do gramado”. Além disso, ela disse que os atletas deveriam ficar na Europa e não voltar ao Brasil, porque a realidade no país seria diferente para os gramados.

Alguns dos jogadores que participaram do manifesto foram Thiago Silva, Oscar, Lucas, Neymar, Dudu e Gabigol.

“Ela teve uma fala muito preconceituosa, agressiva e desrespeitosa com os jogadores que estão se manifestando contra a grama artificial. Ela disse assim, ironicamente, ‘eu entendo esses jogadores que estão com a idade avançada e querem prolongar a carreira’. Não, não é assim não. Ela e todos os dirigentes de futebol têm que ter um limite”, disse Casagrande.

“Eles (dirigentes) não têm o conhecimento do que é jogar em grama sintética e em grama natural. É uma modalidade diferente, jogar na grama natural e na grama sintética. E os riscos são também diferentes. Então, esses presidentes, inclusive a Leila Pereira, têm que se limitar a falar daquilo que eles conhecem e não daquilo que eles não conhecem, principalmente quando se trata da bola rolando, de uma disputa de jogo de futebol”, acrescentou.

Casagrande ainda defendeu Neymar e Lucas Moura, de Santos e São Paulo, respectivamente. Os dois são líderes do movimento contrário ao gramado sintético.

“Dirigente vai organizar o futebol, não vai decidir quem vai parar de jogar porque está com a idade avançada. Foi indireta para o Neymar e o Lucas. São dois grandes jogadores brasileiros e que, inclusive, quem decidirá quando eles têm que parar são eles, não a Leila Pereira e nenhum outro dirigente”, concluiu.

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