Na Copa marcada pelo duelo entre os camisas 10 que formam o milionário ataque do Paris Saint-Germain, da França, Neymar sai ainda menor do que o campeão Messi e o artilheiro Mbappé. E no rastro dos dois companheiros de clube, ele tem uma motivação e uma pedra no seu caminho para tentar em 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México quebrar seu jejum no maior torneio de todos.
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Messi levantou a taça neste domingo (18), no Lusail Stadium, com 35 anos, um a mais do que Neymar terá no próximo Mundial. E a perseverança do argentino pode ser sem dúvida uma lição para o camisa 10 da Seleção Brasileira, que “disputará” sua quarta na América do Norte, em 2026.
Assim como Messi em alguns momentos de decepção com a camisa albiceleste, até mesmo em perdas da Copa América, Neymar também manifestou o desejo de deixar a Seleção o Brasileira.
A impressão é de que o movimento do maior craque canarinho na atualidade seja movido pelo mesmo sentimento que fez Messi “desistir” da seleção argentina por algumas vezes, mas sem conseguir abandonar de verdade a camisa 10 albiceleste.
A cobrança era por título. Ele venceu a Copa América do ano passado, derrotando o Brasil, no Maracanã, e agora levanta a Copa do Mundo, o que encerra um jejum de 36 anos sem os argentinos comemorarem o torneio.
Dificuldade
Se fizer como Messi e tentar mais uma vez a Copa do Mundo, isso em 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México, Neymar terá como uma das pedras no caminho, talvez a maior delas, justamente Mbappé e a forte seleção francesa.
Isso porque eles chegaram ao vice-campeonato em 2022, no Catar, com uma equipe extremamente jovem. O camisa 10 mesmo, segundo a fazer um hat-trick em decisões e já com a marca de 12 gols em Copas, tem apenas 23 anos.
A três anos e meio de a bola rolar no Mundial compartilhado da América do Norte, a França já aparece mais do que como uma das favoritas, pois tem tudo para ser também uma pedra no caminho de Neymar caso ele siga na Seleção Brasileira e busque sua Copa do Mundo, competição que Mbappé e Messi já têm.