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Quarenta e cinco dias para a Copa do Mundo: Dunga

Volante foi o capitão da Seleção Brasileira na conquista do tetracampeonato, nos Estados Unidos

Dunga disputou três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira

(1990 - 1994 - 1998)

Em um intervalo de quatro anos, Dunga viveu duas realidades distintas em Copas do Mundo. Em 1990, após a eliminação da Seleção Brasileira para a Argentina, o volante foi o símbolo da derrota da “Era Dunga”, liderada por Sebastião Lazaroni.

Apesar de também ter sido um jogador técnico durante a carreira, com qualidade para armar jogadas e lançamentos longos, ele se tornou a personificação de um time que ficou marcado negativamente pela tentativa de ser mais marcador do que as equipes de 1982 e 1986, com Telê Santana.

Mesmo com as críticas pela edição anterior, Dunga seguiu vivendo bons momentos em clubes e foi escolhido por Parreira como o capitão da Seleção para o Mundial de 1994, nos Estados Unidos.

O volante foi um dos pilares na conquista do tetracampeonato, sendo o responsável por levantar a taça, em cena que ficou marcada pelo palavrão dito pelo atleta com o objeto de desejo em mãos.

Dentro de campo, Dunga ainda se despediria de Copas do Mundo em 1998, com o vice-campeonato da Seleção Brasileira no Mundial disputado na França.

Já aposentado, mesmo sem experiência em clubes, Dunga foi o escolhido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para ser o treinador do time Canarinho para a disputa do Mundial de 2010.

Na África do Sul, o time comandado pelo ex-volante, caiu nas quartas de final para a Holanda, em partida marcada pela boa atuação, mas erros individuais que custaram caro ao Brasil.

Alexandre Simões é coordenador do Departamento de Esportes da Itatiaia e uma enciclopédia viva do futebol brasileiro
Hugo Lobão é repórter multimídia do portal Itatiaia Esporte. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, passou por Hoje Em Dia, Record e Globo Esporte. Amante de esportes olímpicos.