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Kalil não queria a construção da Arena MRV, diz presidente da Câmara de BH

Arena MRV, estádio do Atlético, foi inaugurada oficialmente em agosto de 2023

Arena MRV, estádio do Atlético, em Belo Horizonte

Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte e candidato a prefeito nas Eleições Municipais de 2024, o vereador Gabriel (MDB) afirmou à Itatiaia que Alexandre Kalil (Republicanos), ex-prefeito de BH e ex-presidente do Atlético, não queria a construção da Arena MRV.

Gabriel fez a afirmação ao falar sobre a tramitação do Projeto de Lei 701/2023. O texto “dispõe sobre as contrapartidas a serem exigidas a título de medidas mitigadoras e compensatórias de empreendimentos que geram impactos urbanísticos, ambientais e sociais”.

“Olha, aconteceu na Câmara Municipal uma Comissão Parlamentar de Inquérito, uma CPI do Abuso do Poder. Essa comissão deixou provado que a construção da Arena MRV sofreu com a arbitrariedade da prefeitura na gestão do Alexandre Kalil”, afirmou Gabriel, inicialmente.

“Ele (Kalil) e a secretária Maria Caldas tiraram da própria cabeça um conjunto de contrapartidas, cujo objetivo verdadeiro era impedir a construção da casa do Clube Atlético Mineiro. Por exemplo, inviabilizando com muitas obras viárias, com sem fim de pedidos de compensação, e isso não está em nenhuma normativa”, completou.

A Arena MRV, estádio do Atlético inaugurado oficialmente em agosto de 2023, fica situado no Bairro Califórnia, na Região Noroeste da capital mineira. As obras da nova casa do Galo começaram em abril de 2020. Gabriel seguiu com a argumentação e disse que as contrapartidas não tiveram embasamento.

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“Isso foi tirado ali da cabeça da Maria Caldas, o Kalil não queria de nenhum jeito a construção da Arena. A CPI deixou isso claro, basta ler o relatório, aliás tudo foi encaminhado para o Ministério Público, e a Câmara não só apontou o erro, como agiu para corrigir”, continuou Gabriel, antes de concluir.

“Protocolaram um projeto de lei, o 701, que limita em 5% no valor da obra as contrapartidas. Ou seja, não deixa na mão do gestor a arbitrariedade para que o prefeito de ocasião não queira prejudicar ninguém, para que os membros de uma secretaria não queiram prejudicar ninguém”, finalizou.

O PL 701 foi apreciado em primeiro turno da Câmara de BH nessa quarta-feira (4). Ele passou em segundo turno nesta quinta-feira (5) pela Comissão de Legislação e Justiça e agora aguarda ser pautado para votação definitiva seguida para encaminhamento à Prefeitura.


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