No ‘país do futebol’, esportes mais desconhecidos são pouco valorizados tanto pelo público quanto pela mídia. Mas e as federações? Pagam bem os atletas? O mais novo campeão da Final da Copa do Mundo de Tiro com Arco, Marcus D’Almeida destrinchou sobre a modalidade no ‘Charla Podcast’, na última semana. Entre os diversos assuntos abordados, ele revelou quanto recebe por ser o número um do ranking mundial.
“As marcas dão premiação quando ganhamos. Essa de Las Vegas, acho que foram 8 mil dólares (cerca de R$ 40 mil). Mas a grande prova do ano, que eu ganhei, foi a final da Copa do Mundo, que são 30 mil francos (cerca de R$ 165 mil). É interessantíssimo. Acho um ótimo apoio. É um bom dinheiro, não tem como falar que não. Incentiva todo mundo”, revelou Marcus D’Almeida.
“No Brasil, temos o Bolsa-Atleta, que tem o ‘Bolsa-Pódio’. Então, quando você está entre os primeiros do mundo, você ganha mais. Vou falar em aberto. Você ganha R$ 15 mil por mês quando você está entre os três primeiros. Do quarto ao oito é R$ 11 mil, aí vai caindo. Depois disso, quem não está nisso, tem o ‘Bolsa-Olímpica’, que é o cara que participou das Olimpíadas, o Bolsa Internacional e o Bolsa Nacional”, finalizou.
Olho em Paris 2024
Representante do Brasil no Tiro com Arco no Rio 2016 e Tóquio 2020, Marcos D’Almeida vive um ciclo de elite antes dos Jogos Olímpicos de Paris. Em 2021, ele foi medalhista de prata no Mundial. Em 2023, o brasileiro ficou com o bronze no torneio. Com o título da Final no México, ele segue como primeiro colocado do ranking mundial.