Presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista abriu as portas do clube para o técnico Cuca e o atacante Pedrinho, ex-São Paulo e América. Após a vitória sobre o Londrina nesta segunda-feira (8), o dirigente disse que o julgamento a ambos têm sido além do devido graças à “lacração exagerada” feita nos dias atuais.
“As portas do Atlético-GO estão abertas para o Pedrinho, ex-São Paulo, e para o Cuca, um cara sério, que é meu amigo. Se ele errou, já pagou até três vezes mais, porque a execração do nosso país às vezes é pior do que o cara ser preso”, afirmou Adson Batista.
“Acredito em uma segunda chance para o ser humano. Vivemos um feminismo exagerado, uns homens cheios de coque, muito femininos. E o pai de família, o provedor da família, fica em segundo plano. Se o cara teve um problema na vida, merece recuperação. Hoje tem lacração em qualquer coisa”, completou o dirigente.
Cuca
Cuca foi acusado pela Justiça suíça por agressão sexual em caso que ocorreu em 1987, em Berna, quando ainda era jogador do Grêmio. O comandante afirmou que a vítima não o reconheceu como um dos agressores. Ele acredita que, se o caso acontecesse nos dias atuais, seria mais fácil provar a suposta inocência.
O advogado que defendeu a vítima
“O Atlético-GO está com as portas abertas para o Cuca, que é um dos maiores treinadores do Brasil. Hoje, por qualquer coisa, as pessoas ‘matam’ o cara e o cara tem que morrer de fome, não pode trabalhar. Se eu sair ali, bater o carro e matar alguém sem a mínima vontade de fazer isso, eu vou ser condenado?”, disse Adson.
Pedrinho
Inquérito policial vazado no dia 19 de abril mostrou
“Então chama, tenho medo não. Vou amassar você. Eu acabo com tudo, mas eu mato você. (...) Ele (homem que supostamente se envolveu com Amanda) vai tomar um pau, é talarico. Vou pegar ele ainda. Você eu já dei um pau, quase matei”, escreveu Pedrinho em diferentes oportunidades.