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Jogadores defendem Willian Bigode após polêmica das criptomoedas

Ex-companheiros de Palmeiras estão entre os que apoiaram o atacante, processado por Gustavo Scarpa e Mayke

Ex-companheiros de Palmeiras apoiaram Willian Bigode nas redes sociais

O atacante Willian Bigode recebeu o apoio de vários jogadores após se pronunciar nas redes sociais sobre seu suposto envolvimento num golpe sofrido por seus ex-companheiros de Palmeiras Gustavo Scarpa e Mayke. Entre os que saíram em defesa de Bigode estão outros ex-atletas do Alviverde, o volante Felipe Melo, o zagueiro Vitor Hugo e o meia Moisés.

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“Você é um cara de caráter, você é vítima também, tmj (estamos juntos) meu amigo sempre!!!”, comentou Felipe Melo na publicação de Willian Bigode.

Atualmente no Trabzonspor, da Turquia, Vitor Hugo também saiu em defesa do ex-atacante do Cruzeiro: “Tinha certeza disso, meu mano, by God (por Deus)!! Fica em paz que tudo vai se resolver”.

“Força, amigo. Deus te dê muita sabedoria, discernimento para lhe dar com toda essa situação. Quem te conhece sabe o seu caráter”, comentou o meia Moisés, que atualmente defende o Shandong Taishan, da China.

Gustavo Scarpa e Mayke investiram R$ 10,8 milhões junto a uma empresa de criptomoedas, a XLand, e não conseguiram reaver o dinheiro. Diante da fraude, o meia e o lateral decidiram processar as empresas envolvidas na transação.

A defesa de Willian alega que o atacante do Fluminense também é uma das vítimas da XLand. O atleta teria perdido R$ 17,5 milhões em investimento semelhante ao dos ex-companheiros de Palmeiras. Os advogados de Willian conseguiram na última sexta-feira desbloquear as contas do atleta depois de uma decisão liminar do juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª vara cível de São Paulo.

O processo movido por Scarpa e Mayke aponta que partiu de Willian e de sua sócia Camila Moreira de Biasi a sugestão de investimentos na XLand, que ofereceria uma rentabilidade de 2% a 5% sobre o valor investido. Scarpa aplicou R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke e sua mulher, Rayanne de Almeida, investiram R$ 4 583.789,31.

Os problemas com a XLand começaram em meados de 2022, quando os jogadores do Palmeiras tentaram resgatar a rentabilidade, mas não tiveram sucesso após seguidas negativas e adiamentos da XLand. Mais tarde, eles tentaram romper o contrato, mas também não receberam o valor devido.

Após seguidos contatos com os sócios da XLand, Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento, com Willian e Camila e um coach de gestão financeira, Marçal Siqueira, que tinha parceria com a empresa acreana, Scarpa e Mayke procuraram seus advogados e registraram um boletim de ocorrência. Desde então, o processo corre na Justiça paulista, ainda sem decisões proferidas sobre culpabilidade dos réus.

(com agências)

Jornalista, mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação pelo ISCTE-IUL (Lisboa), com passagens por TV Globo | SporTV, Jornal Hoje em Dia, Agência EFE (Espanha), BBC News Brasil (Inglaterra) e Sport TV (Portugal)