A lista de compras feita por Daniel Alves, na prisão, revela um pouco de como está o estado emocional do jogador. Aos 39 anos, ele é
De acordo com o canal de TV espanhol Telecinco, o ex-lateral da seleção brasileira, recebeu um cartão pré-pago de 100 euros (cerca de R$ 550) para a compra de produtos no mercado da unidade prisional. O benefício é praxe para os detidos em prisão temporária.
Poucas compras e sem visitas
Daniel, que tem 39 anos, comprou apenas quatro latas de atum, quatro iogurtes, um desodorante, algumas latas de energético, e um frasco de shampoo, revelando que tem se alimentado parcamente.
Ainda de acordo com o canal, que apurou com fontes da penitenciária, o ex-jogador do Barcelona recusou a colocação de uma televisão em sua cela e também não quis uma roupa de treino para se exercitar na academia do presídio, passando a maior parte do tempo deitado e em silêncio.
Ainda acordo com o Canal Telecinco, a mãe do jogador, dona Lúcia, havia informado que visitaria o filho ontem (27), mas cancelou a pedido do próprio Daniel, argumentando que “não quer que os parentes o vejam atrás das grades”.
Sem privilégios
Somente os advogados estiveram no presídio ontem. De acordo com o diário El Periódico, da Catalunha, o atleta divide uma cela de cerca de seis metros quadrados com outro brasileiro chamado Coutinho.
O ex-jogador do Barcelona está no módulo 13 da prisão, com outros presos acusados de crimes semelhantes e é tratado como os demais, sem nenhum tipo de privilégio.
O presídio possui 14 módulos, cada um com 3 andares e 72 celas. Em cada módulo há um refeitório com produtos básicos para os presos, enfermaria, oficinas ocupacionais, refeitório, sala de estar, salão de cabeleireiro, salas educativas, parque infantil, academia, uma quadra e jardins. O local conta ainda com hospital e espaço para a prática de esportes.
Estratégia da Defesa
Na próxima semana, os advogados do jogador tentarão convencer a juíza responsável pelo caso que não existe risco de fuga do jogador. A intenção é que ela permita que Daniel aguarde o julgamento em liberdade. Algumas das sugestões é que ele use uma pulseira eletrônica, aparato similar às tornozeleiras eletrônicas usadas no Brasil e entregue o passaporte à Justiça;