Azerbaijão, Áustria, Bélgica, Estados Unidos (Austin), Catar e Brasil: esses serão os seis Grandes Prêmios que vão organizar uma corrida sprint aos sábados na temporada 2023, anunciou a Fórmula 1 nesta quarta-feira.
O número destes eventos será dobrado em relação a 2022, mas o formato se mantém idêntico: uma corrida sprint de cerca de meia hora e 100 quilômetros, organizada no sábado e cujo resultado dá pontos aos oito primeiros classificados e define o grid de largada do Grande Prêmio no domingo.
A Fórmula 1 disse ter escolhido os circuitos “mais adaptados ao formato F1 Sprint, levando em conta as possibilidades de ultrapassagens, de corridas equilibradas e de trechos em alta velocidade” para “garantir aos fãs mais ação competitiva”.
Graças a esse sistema, a F1 busca, em primeiro lugar, monetizar seus eventos de fim de semana, tanto nas arquibancadas como na cobertura midiática, especialmente às sextas-feiras, quando normalmente são realizadas apenas as primeiras sessões de treinos livres, com pouco desafio esportivo.
Apesar das críticas de alguns pilotos e dos fãs mas puristas, a organização garante que o formato, introduzido em 2021, permite “atrair os fãs e aumentar as audiências”.
Áustria e Brasil já realizaram corridas sprint, ao contrário dos outros quatro Grandes Prêmios anunciados. A pequena particularidade é que o primeiro evento neste formado em um circuito de rua será no dia 30 de abril, em Baku.