Em entrevista ao programa Bastidores nesta terça-feira (25), Paulo Pezzolano respondeu se irá mudar o seu comportamento diante de um elenco mais renomado para a disputa da Série A. Segundo o técnico do Cruzeiro, a experiência com grupos mais ‘rodados’ no futebol uruguaio e mexicano facilita a identidade do time na próxima temporada.
“Como treinador, quero ver uma equipe com seriedade, com a mesma coragem e raça dentro do campo, independente do rival e mostrando a grandeza do Cruzeiro. Quero uma equipe vencedora, seja contra qualquer adversário e em qualquer campo. Vai depender do rival se vamos defender um pouco mais baixo ou mais alto, mas o modelo de jogo vamos tentar que seja o mesmo. O clube se sente identificado com esse modelo e a torcida, também”, afirmou.
De acordo com o treinador da Raposa, jogadores de futebol normalmente preferem que a comissão técnica seja o mais transparente possível nos treinamentos e nos jogos, o que é uma marca registrada de sua equipe no Cruzeiro.
“Este é o meu sexto ano como treinador. Já tive jogadores de seleção, e os dois anos que tive mais jogadores de seleção foram no Pachuca, com atletas da Seleção Colombiana, Peruana, Chilena, Equatoriana e Mexicana. Jogadores renomados da Argentina, com trajetórias impressionantes, como Sambueza no Pachuca, Ustari, Gustavo Cabral. Minha postura é igual: ser sempre claro como treinador. O ser humano nem sempre gosta de ouvir a verdade, mas eu gosto de ser honesto como pessoa”, complementou.
Pezzolano jogador gostaria de ser comandado pelo técnico Pezzolano?
“Sou chato, mas o jogador sabe que eu nunca vou trair ele. Vou sempre tentar tirar o máximo dele e da equipe, porque somos empregados do clube. O jogador deve ter a humildade de entender de onde veio e de onde está jogando. Quando se veste a camisa do Cruzeiro, sabe que é um clube muito grande no mundo e deve saber receber cada observação. Eu gostaria de me ter como treinador, porque eu faço o que gostava que fizessem comigo como jogador”, concluiu.
