Raul Gil Jr., filho de Raul Gil, falou sobre o estado de saúde do pai nesse domingo (7). O apresentador, de 87 anos, foi
“Estou com minhas roupinhas aqui, minha malinha, vou lá para o Hospital Moriah dormir com o velho Raul. Estamos juntos, ele vai sair dessa, fica tranquilo. Deus é maior, viu?”, disse ele em um vídeo.
Ele aproveitou para atualizar o estado de saúde do pai. “Para você que está preocupado com vovô Raul, fique não. Ele está indo muito bem, graças a Deus. Estamos cuidando dele direitinho”, continuou.
“Estamos orando. Hoje fui na igreja, orei para o meu pai, coloquei uma vela na igreja pra ele, rezei pra Jesus”, disse Raul. O caçula do apresentador compartilhou também uma benção do padre para o comunicador.
Ao entrar no apartamento onde Raul está internado, ele estava passando por uma sessão de fisioterapia. Uma funcionária do hospital aparece no registro dizendo que Raul Gil está “todo animado”.
A previsão é de que o apresentador receba alta nesta segunda-feira (8). Vale lembrar que ele deu entrada na unidade de saúde e recebeu o
Diagnóstico
Em entrevista à Itatiaia, o médico Marcos Reis, Cirurgião Geral especialista em cirurgia Bariátrica e Robótica e coordenador da Quiron, Clínica Cirúrgica Avançada, explicou sobre a doença: “O abdome agudo por diverticulite é a inflamação dos divertículos, que são pequenas bolsinhas, que se formam no intestino grosso. É muito comum, acontece com a idade. Se for realizada a colonoscopia, grande parte dos pacientes idosos vão ter divertículos”.
Segundo o profissional, o paciente não costuma apresentar sintomas, mas quando os divertículos inflamam — normalmente por alguma obstrução das fezes — pode causar a diverticulite aguda devido à proliferação bacteriana.
Reis frisou que o quadro, na maioria das vezes, é resolvido apenas com antibiótico, mas o tratamento pode ser mais delicado se houver, por exemplo, perfuração do intestino como consequência do diagnóstico.
“Se o paciente tem o intestino perfurado por conta de peritonite fecal — extravasamento de fezes — muitas vezes é necessário operar, ressecar o segmento doente do intestino, drenar a cavidade e às vezes até confeccionar a colostomia. Isso varia de caso a caso, mas a indicação de cirurgia é para a minoria”, relatou.
No caso de Raul Gil, que é um paciente idoso, o médico explicou a gravidade. “Por ter uma reserva fisiológica menor, o paciente tende a evoluir com maior gravidade diante de quaisquers quadros infecciosos. Existe a tendência a uma gravidade maior quando a idade é mais avançada. Nestes casos, o paciente tem que ter um cuidado mais intensivo no tratamento”, detalhou.