Carlinhos de Jesus, de 72 anos, deu alguns passos sem o auxílio de cadeira de rodas durante seu tratamento. O coreógrafo e jurado do quadro
Em
“Meu dia a dia! Meus verbos preferidos: acreditar; focar; perseverar e vencer! Na Fisioterapia. Força e equilíbrio”, legendou o jurado do Dança dos Famosos.
Nas redes sociais, o dançarino recebeu apoio de artistas e fãs. “Vai dar tudo certo”, escreveu Dany Bananinha. “Já deu certo”, comentou Cátia Fonseca.
Carlinhos de Jesus durante tratamento
Carlinhos de Jesus recebeu diagnóstico em julho
Carlinhos de Jesus disse que os primeiros sintomas da doença que o
Além de
Conforme Carlinhos, há três anos ele começou a notar que a perna direita começou a perder força, mas sem dor, sendo este o primeiro sintoma.
Porém, em julho deste ano, quando estava na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, Carlinhos sentiu uma forte dor que afetou sua mobilidade. “Comecei a sentir uma dor que não conseguia colocar o pé no chão, nem andar. Dava umas fisgadas e aí passava, dava mais três ou quatro passos e doía novamente. Quando cheguei ao Rio de Janeiro não aguentava mais de dor e fui a um médico de quadril”, disse durante participação no Fantástico.
Lá, o especialista aconselhou que ele fosse internado. “Era tanta dor que, para dormir, tinha que tomar morfina”, recorda Carlinhos de Jesus.
“A minha cabeça hoje é viver o hoje, mas quando penso no amanhã aí que começo a apavorar, porque como vou viver?”, reflete o dançarino e coreógrafo.
Carlinhos de Jesus passa por tratamentos
Atualmente, Carlinhos de Jesus passa por imunoterapia, visando fortalecer defesas naturais do organismo. “Eles querem estabilizar para que isso não se agrave”, pontua.
O tratamento também inclui aulas de musculação, exercícios funcionais e fisioterapia. “Tempo de paciência, resiliência e de calma para que eu possa caminhar”, diz.
“Já levei tantas rasteiras, tantas pancadas... a última doí até hoje”, comenta ele, se referindo à
Carlinhos comenta que a dança o salvou, mas agora não tem mais esse “divã".
Apesar disso, recentemente, ele esteve no Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina, onde fizeram questão que ele desse aula mesmo de cadeira de rodas. O momento o emocionou.
“Eu me imagino dançando com cadeira de rodas e sem cadeira de rodas”, afirmou ele, que simula uns passos de dança sentado no sofá. “Agora tenho que coordenar a mão com o pé e a cabeça. Antes era só a perna”, acrescentou.