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Ministério Público da Bahia investiga caso de racismo contra Davi no BBB 24

O pedido foi protocolado na última segunda-feira (11) pelo representante da vítima

Davi Brito, campeão do BBB 24

Desde o início do BBB 24, Davi é o participante que mais teve embates e discussões acalouradas dentro da casa. Ele se tornou o principal alvo de críticas dos brothers e chegou até a ganhar um tapa de Wanessa Camargo, motivo que ocasionou na expulsão da cantora, e teve também suas roupas jogadas na piscina. Por isso, o Ministério Público da Bahia, por meio da Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo, instaurou procedimento para apurar práticas racistas cometidas nas redes sociais contra o motorista de aplicativo.

Segundo a promotora de Justiça Lívia Sant’Anna Vaz, a representação foi protocolada no MP na última segunda-feira (11), pelo representante da vítima. Ela informou que as empresas responsáveis pelas redes sociais onde teriam ocorrido as ofensas racistas serão oficiadas para enviar informações dos perfis que teriam incorrido na suposta prática criminosa, com o objetivo de identificar os autores.

“As pessoas têm ficado muito à vontade para manifestar ódio nas redes sociais, seja racial, de gênero, de orientação sexual, acreditando que estão na clandestinidade, que não serão descobertas. Mas nós temos instrumentos jurídicos e tecnológicos para descobrir a autoria deste tipo de mensagem”, afirmou a promotora.

Ela orientou que as pessoas devem denunciar caso se deparem com expressões dessa natureza, “printando” o conteúdo e anotando o endereço (URL) dos perfis que fizeram as ofensas criminosas. As denúncias podem ser realizadas ao MP por meio do Disque 127, do site de atendimento ao cidadão e também pelo e-mail caodh@mpba.mp.br.

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Equipe de Davi se manifesta

Além de Davi, Leidy Elin é outra participante que tem sofrido ataques racistas nas redes sociais, principalmente depois da briga com o motorista de aplicativo, que acabou com ela jogando as roupas do rival na piscina. A Itatiaia chegou a pedir uma resposta do Ministério Público do Rio de Janeiro para saber se vão abrir uma investigação sobre o caso da sister.

Os administradores da conta da trancista se manifestaram alegando que “a torcida é um reflexo do participante”, acusando os ataques vindos dos apoiadores de Davi. Em contrapartida, os responsáveis pelas contas do brother responderam que ele também tem sido alvo de racismo nas redes e apontaram que não apoiam ou incentivam ataques e crimes que vem sendo cometidos.

“Alguns de vocês nos encaminharam essa nota totalmente descabida e resolvemos respondê-la. Culpabilizar o Davi (Que também vem sofrendo ataques racistas) pelos atos sórdidos que as pessoas aqui fora tem em relação à participante de vocês é sujo e isso diz muito sobre essa administração. Poderíamos fazer mil alusões às acusações infundadas que a própria Leidy fez em relação ao Davi ontem e subir tudinho aqui mas preferimos não colocar mais fogo em alguém que está totalmente queimado com o público. Em nenhum momento nós, enquanto equipe do participante Davi, apoiamos ou incentivamos os ataques e crimes que vem sendo cometidos contra ela. Sejam honestos e não tentem imputar atitudes perversas e criminosas à quem nunca cometeu tal ato. Racismo é crime e esperamos que os feitores por todos os ataques relacionados ao reality paguem na justiça!”, escreveram.

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Natasha Werneck é jornalista formada pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Foi repórter de Política e Cultura do Jornal Estado de Minas e já atuou em portais como Hugo Gloss e POPline. Foi estagiária da Itatiaia e retornou à empresa em 2023, como repórter de Entretenimento.