Flávia Monteiro, que interpretou Fernanda na primeira versão de
“Inicialmente, achei que fosse uma pinta, mas era um melanoma. Tive que fazer uma operação, e isso coincidiu justamente com a época do documentário. Meu médico me proibiu de dançar”, disse a atriz ao site da jornalista Heloisa Tolipan ao explicar o motivo de não participar das coreografias na gravação do “Geração Chiquititas”.
Sobre a área do tumor, ela detalha: “Era uma micro pinta na região do joelho. Fui à dermatologista e ela achou esquisita. Pediu uma biópsia e um exame histológico. Disse: ‘Vamos tirar para a gente fazer a biópsia, porque não estou gostando’. No fim, acabamos retirando. Era um melanoma de grau dois. Fiquei com um talho na perna gigantesco. Mas, de todo modo, imagina se eu não tivesse visto.”
Na mesma época, ela lidava com o câncer dos pais. “Minha mãe também estava com um tumor no estômago, e meu pai com câncer de próstata. A sensação era de que o anjo da enfermidade resolveu bater à minha porta. E foi tudo meio que ao mesmo tempo”, disse.
Por conta do diagnóstico precoce, a atriz não precisou realizar radioterapia nem quimioterapia. Agora, ela precisará passar por consultas a cada três meses nos próximos dois anos.