Rodrigo Bocardi, de 49 anos, não foi o único global a ser
Um dos casos de maior repercussão foi o do diretor e humorista Marcius Melhem, que, após
O ator José Mayer foi desligado da Globo em 2018 após ser acusado por uma figurinista de assédio sexual. Depois do ocorrido, ele chegou a divulgar uma nota com um pedido de desculpas. “Eu errei. Errei no que fiz, no que falei, e no que pensava. A atitude correta é pedir desculpas. Mas isso só não basta. É preciso um reconhecimento público que faço agora”, dizia parte do texto.
Por outro lado, William Waack deixou a Globo em 2017. Naquela época, o apresentador do “Jornal da Globo” teve falas racistas divulgadas. O jornalista disse, durante cobertura da eleição americana ao ouvir uma buzina de carro, que o barulho era “coisa de preto”.
A repórter Lívia Torres, que era da Globo Rio, foi demitida em agosto de 2023 por “descumprir regras internas”. Na ocasião, ela apresentou a semifinal da Copa do Brasil para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o que infringe as determinações contratuais da emissora.
Já Dony de Nuccio, que comandava o Jornal Hoje, pediu desligamento da emissora em 2019 após receber R$ 7 milhões para produzir conteúdo para um banco. À época, ele declarou não ter “conhecimento de que os tipos de serviços prestados pela empresa à qual estava ligado contrariavam normas da Globo”.
O que é compliance?
O código de ética e conduta da Globo foi criado em 2015 e reflete “os princípios e valores éticos” da empresa. O objetivo é tornar o ambiente corporativo “mais seguro, justo e acolhedor”.
Caso o código seja violado, isto é, após alguma conduta que a empresa considere inapropriada, o responsável pode sofrer consequências. Como, por exemplo, demissão com ou sem justa causa.
No caso de Rodrigo Bocardi, a emissora destacou que ele “foi desligado por descumprir normas éticas do Jornalismo da Globo.” A Globo ressaltou ainda que “não comenta decisões de compliance”.