“Lá no hospital onde o Arthur está tem muita criança com pneumonia. Isso me dá um medo muito grande”, relatou ela, que contou estar gripada, assim como o filho
“Não posso deixar a peteca cair, né? Tenho que tá na luta, na correria. Além do Daniel, tem o Arthur. Mas vai dar tudo certo, Deus tá providenciando, só não pode desistir e nem baixar a cabeça”, continua.
“Fico com o coração partido, principalmente no hospital, muito bebezinho, muita secreção, e ainda tenho que fazer de tudo pra ter cuidado com o Arthur, né? Então vocês imaginam como é? A mãe fica doidinha, com os cabelos tudo em pé, mas Deus é maior”, completa Ingra.
Logo em seguida, ela aparece com Arthur no hospital e celebra os “11 meses de vida” do pequeno. “11 meses de vida e muita força. Meu pequenino”, legendou.
Nova internação
No dia 17 de maio, Ingra explicou que o filho foi levado para o hospital após sofrer uma parada cardíaca. “Hoje o Arthur teve uma parada cardíaca, já estamos com ele hospitalizado novamente na UTI. Uma síndrome cruel, nos ajuda Deus”, postou. A criança - que permaneceu internada desde o nascimento por ter
“Eu não consigo explicar o que eu senti hoje. Não consegui pensar em mais nada só em agir, para juntas salvar o meu filho. Quero agradecer a Dra Morgana que nos ajudou, fazendo as manobras. Tudo aconteceu muito rápido”, contou Ingra.
“Eu já estava desesperada esperando a ambulância chegar. O meu corpo todo tremendo, mas eu não conseguia fazer nada. Era fazendo e orando”, acrescentou.
A esposa do artista enaltece o trabalho do Samu e agradece a agilidade dos profissionais. “Quero deixar o meu agradecimento a esses três anjos do Samu, que nós prestaram socorro. Foram rápidos, fizeram tudo por nós. Muito obrigada”, diz.
Arthur nasceu no dia 24 de julho de 2023 com uma má-formação congênita associada à síndrome da trissomia do cromossomo 13, mais conhecida como síndrome de Patau, uma condição rara que afeta um em cada quatro mil nascimentos.
“O desenvolvimento dessas crianças, muitas vezes, leva ao aborto. No entanto, quando o bebê nasce ele pode ter muitas anormalidades que podem levar ao óbito antes de um mês. O quadro clínico de crianças com síndrome é variável, e algumas podem ter uma vida mais longa”, esclarece o geneticista Marcos Aguiar, professor aposentado de pediatria da UFMG e criador do serviço de genética do Hospital das Clínicas.