Vinte filmes buscam a vitória na 74ª edição do Festival de Berlim, neste sábado (24), na Alemanha. Pela primeira vez, a presidência do júri ficará com uma pessoa negra: a atriz mexicano-queniana Lupita Nyongo’o.
Em 2023, o Urso de Ouro foi entregue ao documentário
O governo de Teerã impediu a viagem a Berlim dos dois diretores de “My Favourite Cake”, Mariam Moghadam e Behtash Sanaeha.
O longa conta a história de Mahin, viúva de 70 anos que se apaixona por um aposentado que conheceu em um restaurante. Eles passam a noite juntos.
O filme “ultrapassa tantas linhas vermelhas (sobre coisas) que estão proibidas no Irã há 45 anos”, disse Moghadam, em entrevista à AFP.
Já “The Devil’s Bath” conta a tragédia de uma jovem depressiva em uma área rural da Áustria em 1750. A mulher prefere cometer um assassinato ao suicídio a fim de evitar uma condenação eterna.
Quase 400 pessoas, a maioria mulheres, utilizaram esta “falha” nos dogmas da Igreja Católica, que permitia a confissão dos crimes e obter o perdão de Deus antes da execução, explicaram os diretores Veronika Franz e Severin Fiala.
Os críticos também destacaram a terceira colaboração da atriz francesa Isabelle Huppert com o diretor sul-coreano Hong Sang-soo, “A Traveller’s Needs”.
O documentário “Dahomey”, da franco-senegalesa Mati Diop, também foi muito elogiado pelos críticos. A produção mostra a restituição ao Benin, em novembro de 2021, de 26 obras saqueadas pelas tropas coloniais francesas em 1892.
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