Medo, ansiedade, expectativa, tristeza, superação e alegria. Essas foram algumas das palavras que
Nesta terça-feira (6), a cantora participou do “Mais Você”, da TV Globo, onde falou sobre a doença em bate-papo com Ana Maria Braga - que teve câncer de pele, em 1991, e colorretal, em 2001. Hoje, inclusive, é a última sessão de radioterapia da artista, que passou pelo tratamento por cinco semanas.
Ana comenta que ficou surpresa ao ver a cantora no show “Numanice”, de Ludmilla, no domingo (4). “Você sabe muito bem como é essa doença, esse tratamento. São altos e baixos, né? Um dia após o outro. Nesse dia, a Lud viu que eu estava tristinha, tinha postado um texto sobre positividade tóxica”, começou Preta.
“Ela colocou um sofá no palco, fiquei sentada com a vó dela, me senti muito acarinhada por ela e pela produção. Queria muito ver o ‘Numanice’ e ela fez um discurso muito bonito [...] Fiquei muito nervosa porque não recebia essa energia de público há seis meses, então meu coração derreteu e eu fiquei muito emocionada e grata”, completa.
‘Não romantizo’
Sobre a doença, Preta declara que jamais irá romantizá-la, justamente por não ter um lado bom. “Com a vivência da doença, a gente vai entendendo que se a gente tá passando por ela tem um propósito, tem um motivo. Eu fazia muito essa pergunta no começo e eu falava: “Por quê?”, relembra.
“Depois, o Thiaguinho foi me ver no hospital após eu sofrer uma
A cantora relatou em entrevista à Marie Claire que, devido à
Ela conta que, mesmo com os efeitos colaterais, precisava vir ao “Mais Você" para dividir sua história. “Quando a minha produção conversou com a sua [Ana Maria Braga] e falaram: ‘você tá se sentindo bem?’. Eu tô aqui? Tenho efeitos colaterais? Tenho. Tô sentindo alguns incômodos? Estou. Mas eu estou viva e eu tenho a possibilidade de estar aqui com você olhando no seu olho e dividindo a minha história com quem tá em casa para que outras mulheres, outras pessoas, que estejam passando pelo que eu tô passando, e, você, que já passou, entendam que essa doença não é uma sentença de morte. A gente tem que valorizar muito na vida”, completa.
“A gente tem que acreditar na vida”, completa Ana Maria Braga. “Acreditar, ter fé, entender que os amigos, a família… curam a gente”, destaca Preta que explica que ir no show de Ludmilla “foi uma sessão de cura”.
Independente da religião, ela conta que está recebendo orações de várias pessoas de diferentes crenças. “Recebo com todo meu amor, porque acredito nisso, que a gente tem que respeitar a individualidade do ser humano e isso não tem preço”, comenta.