O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) divulga, nesta segunda-feira (15), o resultado da investigação do acidente que resultou na morte da cantora Marília Mendonça, em 5 de novembro de 2021. Ela morreu aos 26 anos, em Piedade de Caratinga, na região mineira do Rio Doce, em um acidente aéreo.
O avião em que Marília Mendonça estava, um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, com capacidade para seis passageiros, caiu próximo a uma cachoeira. Outras quatro pessoas morreram no acidente. A cantora estava no auge da carreira, tinha 26 anos e deixou o pequeno Leo, hoje criado pela mãe da Marília.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular e tinha autorização para fazer táxi aéreo. Ele decolou do Aeródromo Santa Genoveva, em Goiânia (GO), às 16h02min. O grupo voava em direção à Caratinga, onde a artista faria um show naquela noite.
Além de Marília Mendonça, morreram Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abicieli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista).
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Investigações inconclusas
Em entrevista coletiva realizada no dia 4 de novembro de 2022, um dia antes da morte de Marília completar um ano, a Polícia Civil não descartou falha humana como o elemento causador do acidente. “Se descartada qualquer falha de motores, a gente consegue caminhar para a conclusão de uma falha humana”, afirmou o delegado Ivan Lopes Sales, responsável pela investigação.
No entanto, o policial pondera que é necessário aguardar o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgar o laudo técnico. Em nota enviada à época, o Cenipa explicou que as investigações não buscam ‘culpados’, mas entender a dinâmica dos eventos para evitar acidentes aéreos.
As investigações “têm como objetivo prevenir que novos acidentes com características semelhantes e distintas ocorram, não buscando determinar culpa ou responsabilidade; e são concluídas no menor prazo possível, considerando-se o nível de complexidade de cada acidente”.