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Marçal condiciona seu apoio a Nunes a pedido de desculpas de Tarcísio, Malafaia e família Bolsonaro

Candidato derrotado sugeriu ainda suposta compra de votos nas eleições de São Paulo

Publicação de Pablo Marçal foi questionada pelo PSB

Pablo Marçal (PRTB) disse que pode apoiar Nunes (MDB) no segundo turno para prefeitura de São Paulo, mas condiciona o apoio a um pedido de desculpas público e o cumprimento de acordos.

O candidato derrotado disse que espera um pedido de desculpas de Malafaia, Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Tarcísio, governador de São Paulo; além do próprio concorrente Nunes, que terá seu apoio caso assine um documento integrando o seu plano de governo “para transformar as crianças”.

Apesar disso, o ex-coach alegou ter convicção de que eles não têm “humildade para isso” e que só apoiaria Nunes “por um milagre”, depois que o candidato a segundo turno rejeitou sua participação na campanha.

“Eu não vou apoiar Ricardo Nunes e que fique registrado que não vai ter meu apoio pessoal pela arrogância deles. Então, ralem para conquistar esses votos. Vocês com 50 milhões de reais não deram conta de conquistar, imagina agora com 20, né?”, disse Marçal.

Emendando o discurso, dado em uma coletiva de imprensa realizada na região do Alphaville, em São Paulo, nesta terça-feira (8), Marçal sugeriu uma suposta compras de votos nas eleições paulistanas.

“Lamentável tanto de compra de voto que teve na cidade de São Paulo, vou falar só até aqui. Você que tá assistindo, às vezes você me odeia, todas as coisas que aconteceram até agora, eu tô com mais de 200 processos para responder, eu vou responder todas e vou vencer todos com tranquilidade”, afirmou.

Sobre o resultado do segundo turno, Marçal acredita que Guilherme Boulos (PSOL) deve sair vencedor.

“Não vou discutir mais eleição na cidade de São Paulo, acredito que nada acontece por acaso. Da mesma forma que Bolsonaro foi derrubado pelo Lula, Boulos vai vencer. (...) Eu estive lá, Boulos vence todos os debates em relação a Ricardo, que se não engolir o vômito, vai ficar sem apoio”, afirmou.

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo