Assuntos conhecidos do eleitor mineiro, como a ampliação do metrô de BH e investimentos em rodovias, foram discutidos pelos candidatos ao governo de Minas no primeiro debate eleitoral, realizado na noite deste domingo (7), na Band Minas.
O candidato do PL, senador Carlos Viana, afirmou que o governo federal já liberou as verbas necessárias para a obra de ampliação do metrô, com a construção da linha 2 até a região do Barreiro, mas disse que o atual governo de Romeu Zema (Novo) não se movimentou para usar os recursos.
“Eu consegui com o presidente Bolsonaro, R$ 2,8 bilhões, para o metrô de BH. Dinheiro que está parado no BNDES. O governo de Minas não foi lá buscar esse dinheiro”, afirmou Viana.
O candidato do PSD, ex-prefeito de BH Alexandre Kalil, também criticou o governo Zema e disse que falta um governador “com coragem” para reivindicar recursos para Minas Gerais.
“Estou surpreendido que estamos com quase R$ 3 bilhões disponíveis. O que sei é que a CBTU tem que ser privatizada, para depois vir com dinheiro. O que precisamos é de um governador que não seja ausente, que cobre do governo federal, que tenha coragem. Ele é tão amigo do Bolsonaro, porque não foi buscar? O problema desse governo é que é um governo ausente”, afirmou Kalil.
O candidato do PSDB, ex-deputado Marcus Pestana, e a candidata do PSOL, Lorene Figueiredo, discutiram as ações do governo federal e do estado durante a pandemia da Covid-19.
“Estamos fazendo esse debate no marco de 600 mil pessoas mortas na pandemia. Mortes que poderiam ter sido evitadas. Sem teste, sem vacina, o resultado era esse. Infelizmente, o governador Romeu Zema, assim como Bolsonaro, deixou essa marca. Investiu menos em saúde do que manda a lei”, afirmou Lorene.