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A mudança de posição aconteceu depois que uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) destituiu o comando do partido horas depois da convenção nacional da sigla, no domingo (31). Em decisão do ministro Jorge Mussi, o Pros voltou para o comando de Eurípedes Júnior, que era contra a candidatura de Marçal.
Com o controle do partido retomado, Eurípedes Júnior se reuniu nesta quarta-feira (3) em São Paulo com o ex-senador Aloizio Mercadante (PT) e o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). No encontro, a aliança entre Pros e PT foi selada.
O agora ex-candidato Pablo Marçal usou suas redes sociais para criticar a mudança de posição do partido e fez críticas ao ex-presidente Lula.
“O PT, que fala tanto em defesa da democracia, busca estreitar os espaços democráticos, atacando e tentando remover obstáculos aos seus planos de poder”, afirmou Marçal.
Por meio de nota, sua assessoria criticou a aliança do Pros com o PT e criticou o mandatário da sigla. “"Sobre a notícia veiculada a partir de uma nota do PT de que a direção temporária do PROS, encarnada na figura do presidente afastado por corrupção e malversação de verbas do Fundo Partidário, Euripedes Júnior, temos a informar que legalmente ele não tem esse poder de mudar o resultado de uma convenção realizada dentro do prazo legal, pois precisaria dispor dos 10 dias para convocação e como assumiu dia 1º de agosto e o prazo final das convenções é 5 de agosto, mesmo que se mantivesse no cargo, o que é improvável, não teria o amparo legal para mudar os rumos de uma convenção”, diz a nota.