Embora em várias frentes de acordo para renegociação de passivos, o Vitória acabou sendo penalizado nesta segunda-feira (19) por descumprimento de dívidas antigas do clube. O Leão foi notificado pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), órgão criado pela Confederação Brasileira de Futebol para resolver conflitos, e sofreu o chamado “transfer ban”. A medida impede o Rubro-negro de registrar novos jogadores pelos próximos seis meses.
A informação foi dada inicialmente pelo GE e confirmada pela Itatiaia. A CNRD publicou que “as decisões que o painel julgador proferiu levaram em consideração a capacidade econômica do Vitória e a forma como o próprio o clube informou ser possível pagar as suas dívidas”.
De acordo com o diretor jurídico do Vitória Dilson Pereira Júnior, o clube já está trabalhando para solucionar a questão. “A situação depende apenas de trâmites internos para baixar a proibição de registo que foi imposta ao Vitória. As situações já estão encaminhadas e dependem de tramitar perante ao CNRD para encerrar”, garantiu.
O Rubro-negro contratou até agora o volante Dudu, junto ao Volta Redonda. O clube também está próximo de acertar com o atacante Martheus Gonçalves, do América. Esses e outros possíveis reforços estão proibidos de serem regularizados até a solução do problema. Vale lembrar que a janela de transferências para as Séries A e B abre no próximo dia 3 de julho.
Vitória tem saneado dívidas
O Vitória foi o único dos grandes clubes nordestinos que conseguiu apresentar um balaço, relativo a 2022, com superávit. Entre receitas e despesas, um total de R$ 33 milhões foram abatidos na dívida líquida rubro-negra no ano passado - após uma sequência de cinco anos consecutivos de déficits.
Um saldo que veio, essencialmente, graças a adesão do clube ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), renegociando, em agosto de 2022, o débito de R$ 117 milhões junto à Receita Federal.
A ação possibilitou ao clube reduzir de R$ 117.059.633,90 para R$ 59.754.782,16 os débitos que se encontravam registrados em Dívida Ativa na PGNF (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional). Em entrevista recente à Itatiaia,
