O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), rebateu as falas do vice-governador Mateus Simões (Novo) sobre uma suposta demora do governo federal para decidir sobre a proposta alternativa para a dívida de Minas Gerais com a União.
Durante evento na COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes, o ministro do governo Lula falou com a reportagem da Itatiaia e se disse surpreso com as declarações de Simões.
“Me surpreende vir do vice-governador, que é uma pessoa lúcida e preparada, uma declaração como essa. Ele sabe que esse é um problema do governo do estado, que está sendo solucionado pelo presidente do Congresso e pela União, que estão buscando de forma vigorosa dar uma solução para esse problema porque tem responsabilidade com Minas Gerais. Essa tentativa de narrativa é injusta, irresponsável e não vai colar. Na verdade, o governador foi omisso e negligente”, afirmou Silveira.
O ministro ressaltou que já vinha alertando o governador Romeu Zema sobre a necessidade de um diálogo com a União e que somente com a proposta elaborada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), o estado passou a ter uma alternativa.
“Primeiro é importante fazer uma constatação de fatos: eu já vinha alertando o governador há mais de um ano sobre sua omissão e negligência em buscar junto ao governo federal buscar resolver, através do diálogo, essa grave dívida do estado com a União. No início do governo Zema, Minas devia R$ 110 bilhões, ao final de 5 anos do mesmo governo, Minas deve R$ 160 bilhões. O presidente Rodrigo, é líder certo na hora certa para liderar esse processo. Para que não seja aprovado de forma irresponsável esse projeto enviado pelo governador. Esse projeto penaliza quem não contraiu a dívida, que é o servidor público”, afirmou Alexandre Silveira.
“Presenciei a conversa do presidente Rodrigo com o ministro Haddad, eles estão voltando para o Brasil já determinados a fazer uma reunião de trabalho. O presidente Lula demonstra intenção de avançar nessas negociações. Claro que há uma angústia por parte do governo do estado com os prazos, mas é porque ele negligenciou lá atrás”, conta
