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Nessa terça-feira (10), a primeira aeronave deixou o país, que vive um
Segundo dados do Itamaraty, até o momento, a Embaixada brasileira em Tel Aviv recebeu pedidos de 2.700 brasileiros que desejam retornar ao país. Neste primeiro momento, o governo vai priorizar o resgate de turistas, que não possuem passagem aérea.
Pânico vivido em Israel
A moradora de São Paulo Cristina Babli precisou se esconder três vezes em bankers. “Foram vários sustos. O primeiro ocorreu quando ouvi o aeródromo explodir a poucos quilômetros de onde a gente estava. A sirene suou e não consegui chegar ao hotel rapidamente. Escutei aquele zumbido de lançamento e, depois, o estrondo. Mais tarde, olhando para cima com o céu claro, vi mísseis sendo abatidos sobre as nossas cabeças. Tivemos que correr”, contou.
Ela ainda contou estar hospedada no sétimo andar, precisou ficar confinada, por recomendação do governo israelense. “As cidades começaram a ficar desertas”, acrescentou.
Diante os momentos de tensão, o brasiliense Gleik Max chegou a gravar um vídeo de despedida para o filho de 4 anos e a companheira. “Viajo com costume, mas eu queria ter um momento de despedida. Foi uma decisão muito racional. Gravei um vídeo e mandei para a mãe e disse: 'ó, você não assiste e nem mostra para ele. Mas se algo acontecer comigo, queria muito que assistissem’'', contou.
*Com informações de Jonathan Ferreira